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18 de nov. de 2014
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Retalhistas de moda buscam rapidez em parceiros para compensar clima

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Europa Press
Publicado em
18 de nov. de 2014

Berlim (Reuters/EP) – Um clima cada vez mais instável está a levar retalhistas de moda da Europa a comprar produtos mais vezes e de mais perto das suas bases, em vez de depender de coleções sazonais, vindas de longe e encomendadas com meses de antecedência.

Grande retalhistas estão a mudar os seus conceitos e processos no planeamento das temporadas.


Redes globais de moda como Inditex e Hennes & Mauritz (H&M) foram pioneiras em um modelo com linhas que mudam regularmente, muitas vezes tratando diretamente com fábricas para reduzir os prazos de entrega e para assegurar um fornecimento estável de novos vestuários.

Agora outras, desde Marks & Spencer até Hugo Boss, estão a seguir esta estratégia, aceitando a complexidade e os custos adicionais em parte para ajudar no risco de que o clima fora de estação as deixem com pilhas de stocks não vendidos.

"Lidar com climas inesperados será, com o aquecimento global, cada vez mais importante para retalhistas de moda", disse o analista da Kantar Retail Bryan Roberts. "A menos que você seja muito rápido, ou muito grande, será um problema".

Os meses atipicamente quentes de setembro e outubro na Europa impactaram as vendas de vestuário de inverno de altos preços e margens, como casacos e botas, em redes como Gerry Weber, IC Group Marks & Spencer (M&S), Next e SuperGroup.

E essa não foi a única vez.

Treze dos 14 anos mais quentes desde o início dos registos, no século XIX, aconteceram no século XXI, e este ano está a caminho de ultrapassar 2010 como o ano mais quente, segundo a Agência Espacial Norte-americana, Nasa.

As mais capacitadas a enfrentar a situação têm sido a Inditex, que controla a Zara, e a Primark, que oferecem uma oferta contínua de novos estilos.

"O ponto principal é não ter itens no depósito e ter a capacidade de decidir fabricar produtos no último minuto", disse um porta-voz da Inditex.

Imagem: Arquivo

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