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4 de ago. de 2014
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Retalho: de onde vêm as marcas conquistadoras?

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4 de ago. de 2014

Autocentrados, os Americanos? Não tenha tanta certeza, para acreditar nisto basta conferir o estudo CBRE que diz respeito às estratégias de expansão de 334 marcas líderes do retalho em 61 países. Na realidade, as marcas americanas são as mais internacionalizadas.


Um total de 89% delas mantêm presença na zona Europa, Médio Oriente e África, e 81% possuem pelo menos uma implantação na região Ásia-Pacífico. No total, 80% contam com presença global. E neste painel, as marcas sediadas nos Estados Unidos são claramente as mais dinâmicas. “Por já terem focado na Europa Ocidental e na Ásia, os retalhistas americanos estão agora mais internacionalizados em sua abordagem, explica o estudo CBRE. Em 61 países compreendidos pelo estudo, 45 assistiram à chegada de uma marca vinda dos Estados Unidos em 2013. No entanto, o Japão constituía o seu principal destino ano passado”.

Em 2013, os Americanos eram os mais ofensivos no crescimento internacional. Nada menos que 23% das marcas americanas haviam entrado em novas cidades do painel CBRE. Em 2013, os retalhistas provenientes do continente americano estavam, na realidade, presentes em 2,7% mais cidades, consideradas as principais, em relação ao ano de 2012. Em média, eles faziam-se presentes em 51,8 cidades em todo o mundo.

A Hollister chegou em 2013 à Melbourne, Austrália. Visual Hollister Instagram.


Atrás dos Estados Unidos, em 2013, os Italianos são os mais ativos (16% das marcas chegaram a novas cidades), seguidos dos Ingleses (12%) e dos Franceses (11%). Mas os Europeus privilegiam um desenvolvimento na Europa (49% de entre eles) e na Ásia, principalmente na China e em Hong Kong. Na verdade 63% das marcas da zona EMEA estão presentes na região Ásia-Pacífico, e somente 53% delas têm uma atividade no outro lado do Atlântico. Em média, elas estão presentes em 45,7 das cidades, uma presença que exibe uma alta de 1,4% em relação a 2012.

Uma Butique Uniqlo em Nova Jersey. Imagem Uniqlo.


Por seu turno, os Asiáticos estão focalizados no desenvolvimento da sua atividade em sua zona de influência. Mais da metade se faz presente apenas na região Ásia-Pacífico. Com algumas exceções, como Uniqlo ou Muji, as marcas asiáticas enfrentam barreiras culturais na Europa e no Continente Americano. Assim, elas privilegiam a entrada em zonas, como o Médio Oriente, notadamente via acordos de franchises.

Em âmbito mundial, o número de retalhistas acompanhados pelo estudo avançou 1,7%. Em média, eles estavam presentes em 19 países em 2013 contra uma média de 17,7 no ano anterior.

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