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Portugal Textil
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16 de jan. de 2018
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Retalho traça estratégia

Por
Portugal Textil
Publicado em
16 de jan. de 2018

As novas mensagens dos consumidores que precisam de ser descodificadas, os renovados desafios em loja e no website que urgem ser ultrapassados e uma estação à espreita que deve ser devidamente preparada – nas próximas semanas, os retalhistas precisam de delinear as estratégias para 2018.


O portal de tendências WGSN reuniu as estratégias-chave para o retalho nos meses que se seguem – do branding à pegada ecológica.

Considerar a proposta

Nesta estação fria, os retalhistas reduziram o volume de novos artigos (-1,62% em termos comparáveis) para controlar o excesso de stock, mas isso não diminuiu os volumes globais (+ 2,34% em termos comparáveis).

Por outro lado, os gastos dos consumidores estão a privilegiar experiências e lifestyle e, como resultado, os retalhistas de moda estão a digladiar-se dentro de um mercado cada vez mais diminuto.

Atenção ao consumidor

Os consumidores do Reino Unido são, cada vez mais, clientes estratégicos e ponderados, condicionados por anos de desaceleração do crescimento económico e por um clima sociopolítico volátil, priorizando atualmente a relação qualidade-preço. O preço por si só, já não é o fator diferenciador.

As marcas melhor posicionadas são, assim, aquelas com serviços e produtos distintivos (Asos ou Boohoo) ou aquelas com assinatura de design distinta (Joules ou Ted Baker), indicativo de que os consumidores estão a pensar mais no valor e menos no dinheiro. Por consequência, ter um ponto de vista de produto diferenciador (orientado pela qualidade, como a Arket) vai passar a ser a norma.

Preservar o preço total

No outono-inverno 2017/2018, os lançamentos de vestuário exterior aconteceram mais próximos da estação (atingindo o pico em outubro, em oposição a setembro de 2016) para compensar a volatilidade das condições climáticas. Como resultado, mais clientes compraram outerwear a preço total.

Sustentabilidade ao centro

A sustentabilidade já não é uma preocupação circunscrita às marcas de nicho – retalhistas como a H&M e a Zara têm vindo a apostar cada vez mais alto em coleções sustentáveis, a Selfridges incorporou um segmento “buying better” (“comprar melhor”) online, enquanto a Gucci e a Michael Kors proibiram o uso de peles de animais – numa clara reação à mudança das perceções dos clientes.

Otimismo

Os estilos que mais dececionaram nesta estação fria apontam para uma mudança nos desejos do consumidor. Cansados do pessimismo sociopolítico, os consumidores estão agora à procura de produtos otimistas e divertidos – como comprovaram a procura de artigos com lantejoulas e de casacos de pelo falso colorido e a popularidade da estética e design maximalista de Gucci. Esse sentimento deverá continuar a fazer-se sentir ao longo dos próximos meses.

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