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Estela Ataíde
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31 de out. de 2022
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Revlon considera ofertas de venda para sair da falência

Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
31 de out. de 2022

Os advogados de falência da Revlon Inc testemunharam na quinta-feira perante o tribunal que a empresa de cosméticos está a negociar com potenciais compradores para sair do Capítulo 11 [da Lei de Falências dos Estados Unidos] o mais rapidamente possível.


Revlon


Paul Basta, advogado da Revlon, indicou ao juiz de falências dos Estados Unidos David Jones, em Manhattan, que a empresa está pronta para passar à etapa seguinte após estabilizar a sua relação com os fornecedores e completar um plano de negócios a longo prazo.
 
Segundo Basta, a Revlon está a estudar uma possível venda da empresa e começou a enviar acordos de confidencialidade aos licitantes interessados.

Os credores subordinados da Revlon argumentaram em tribunal que apressar uma venda antes da temporada festiva de 2022 só beneficiaria os credores preferenciais que forçaram a empresa a concordar com prazos pouco realistas como parte do empréstimo de falência de 1,4 mil milhões de dólares da Revlon.
 
Esse empréstimo, aprovado pelo tribunal, exige que a Revlon e os seus credores cheguem a um acordo de reestruturação de falência até meados de novembro, deixando tempo insuficiente para que as partes interessadas revejam o novo plano de negócios da Revlon ou ofereçam um caminho realista para reabilitar a empresa, de acordo com Robert Stark, advogado dos credores subordinados.
 
Stark declarou: "Temos uma confusão muito grande e complicada em mãos. Não vai ser resolvida em duas semanas."
 
Basta explicou que sair da falência em breve é "de extrema importância" devido às elevadas taxas em que a empresa incorre.

A Revlon tem até 19 de janeiro para propor formalmente o plano de falência.
 
Os credores subordinados pretendem apresentar na segunda-feira uma contestação legal a uma reestruturação de 2020 que permitiu que a Revlon assumisse mais dívidas ao transferir as suas marcas e ativos de propriedade intelectual para uma subsidiária diferente da Revlon, disse Stark. Se bem-sucedido, o desafio removeria parte da influência dos credores preferenciais sobre a reestruturação da falência da empresa.

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