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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
21 de dez. de 2022
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Revlon e os seus principais credores chegam a acordo para sair da falência em abril

Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
21 de dez. de 2022

A gigante da cosmética Revlon Inc, atualmente em falência, chegou a um acordo de reestruturação que transferirá a propriedade da empresa para os seus credores e eliminará os seus atuais acionistas.


O acordo de reestruturação fornecerá44 milhõesde dólaresaos credores não garantidos da Revlon, que de outra forma seriam os últimos na fila para o reembolso das suas dívidas - Revlon


A Revlon conta agora com o apoio de uma parte dos credores garantidos críticos e dos seus credores não garantidos, que anteriormente estavam em desacordo durante a falência da empresa.
 
O acordo de reestruturação, que deverá ser aprovado por um juiz de falências dos Estados Unidos antes de entrar em vigor, fornecerá 44 milhões de dólares aos credores não garantidos da Revlon, que de outra forma seriam os últimos na fila para o reembolso das suas dívidas.

A fação de credores garantidos, conhecidos como credores Brandco e que incluem fundos de capital de risco e cobertura como Ares Management e Oak Hill Advisors, têm a haver cerca de 3 mil milhões de dólares (aproximadamente 2,83 milhões de euros).
 
O acordo de reestruturação exige que a Revlon obtenha a aprovação judicial a 3 de abril, o que permitiria à empresa sair da falência a 17 de abril de 2023.
 
A Revlon indicou estar a explorar a venda da empresa como uma possível saída do processo do Capítulo 11 [da Lei de Falências dos Estados Unidos]. O acordo de reestruturação permite que a Revlon procure uma venda, desde que a oferta seja suficientemente alta para pagar integralmente os credores Brandco.
 
A Revlon declarou falência em junho, alegando que a sua dívida de 3,5 mil milhões de dólares (3,3 mil milhões de euros) a deixava sem liquidez suficiente para fazer pagamentos pontuais aos principais fornecedores da sua cadeia de aprovisionamento de cosméticos.

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