Revlon nomeia Sergio Pedreiro como seu novo COO
Enquanto continua a explorar as possibilidades de venda, a empresa de cosméticos sediada em Nova Iorque Revlon anunciou na segunda-feira (6) que nomeou o brasileiro Sergio Pedreiro como o seu novo diretor de operações.

No seu novo cargo, Sergio Pedreiro terá um papel importante na reestruturação e transformação das operações da Revlon. Este terá a tarefa de melhorar a eficiência da empresa e apoiá-la nos seus esforços para alcançar maior crescimento. O executivo juntar-se-á à Revlon oficialmente a 8 de janeiro de 2020 e reportará à presidente e CEO da empresa, Debra Perelman.
Pedreiro desliga-se da Estre Ambiental, uma empresa brasileira de gestão de resíduos, onde atuou como CEO desde 2015. Antes disso, foi diretor financeiro da Coty Inc. de 2009 a 2014. Durante esse período, implementou um plano de reestruturação significativo, reorganizou várias divisões, estabeleceu novas equipas e fortaleceu a governança da empresa, além de acelerar a transformação dos negócios. Os seus esforços deixaram a Coty com uma estrutura de capital mais forte, margens mais altas e melhor fluxo de caixa.
O executivo, que possui um MBA pela Universidade de Stanford, também trabalhou anteriormente como CFO da empresa ferroviária América Latina Logística e diretor de investimentos da GP Investimentos, com sede em São Paulo.
"Sergio traz para a Revlon uma riqueza de conhecimentos operacionais e de reestruturação, além de décadas de experiência em organizações internacionais líderes numa ampla gama de indústrias", comentou Debra Perelman, CEO da Revlon, em comunicado.
“Enquanto entramos em 2020, um ano que será de transformação contínua e mudança significativa para a Revlon, Sergio será uma adição importante à equipa e estou confiante de que usará os seus talentos para nos ajudar a executar e alcançar os nossos objetivos estratégicos”, acrescentou Debra.
A Revlon, proprietária das marcas Revlon, Elizabeth Arden, Almay e Sinful Colors, entre outras, contratou a Goldman Sachs em meados de 2019 para ajudar a explorar alternativas estratégicas, incluindo a possibilidade de venda dos seus negócios ou parte deles. Desde então, esse processo passou a concentrar-se na venda das marcas menores do seu portefólio.
No terceiro trimestre, encerrado a 30 de setembro de 2019, a Revlon registou um prejuízo líquido de 44,7 milhões de dólares e receita de 596,8 milhões de dólares.
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