Revlon reduz prejuízo com lucro operacional recorde no primeiro trimestre

A gigante de cosméticos norte-americana Revlon Inc. anunciou na quarta-feira (4 de maio) que registou um aumento de quase 8% nas vendas líquidas no primeiro trimestre, encerrado a 31 de março, o que a ajudou a obter um lucro operacional recorde no período.

A empresa com sede em Nova Iorque disse que as vendas líquidas do primeiro trimestre aumentaram 7,8%, para 479,6 milhões de dólares (456,57 milhões de euros), em comparação com 445 milhões de dólares (423,64 milhões de euros) no mesmo trimestre do ano anterior.

Por segmento, as vendas da Revlon aumentaram 12,4% para 182,1 milhões de dólares (173,36 milhões de euros), enquanto as receitas da Elizabeth Arden aumentaram 2,4%, para 114,9 milhões de dólares (165,04 milhões de euros) durante o trimestre de janeiro a março. O segmento de portfólio, composto por marcas como a lmay, Sinful Colors e American Crew, teve um aumento de 3,3% nas vendas líquidas, para 99,2 milhões de dólares (94,44 milhões de euros), e o segmento de fragrâncias teve um aumento de 11,5%, para 83,4 milhões de dólares (79,40 milhões de euros) no trimestre.

O grupo registou o seu maior lucro operacional reportado no primeiro trimestre em seis anos, totalizando 23,7 milhões de dólares (22,56 milhões de euros), comparado a um prejuízo operacional de 12,7 milhões de dólares (12,09 milhões de euros) no mesmo período do ano passado. O EBITDA ajustado foi de 58,4 milhões de dólares (55,60 milhões de euros) contra 38,2 milhões de dólares (36,37 milhões de euros) um ano antes.

Apesar disso, a empresa conseguiu ficar no vermelho durante três meses, registando um prejuízo líquido de 67 milhões de dólares (63,78 milhões de euros), inferior ao do ano passado, que foi de 96 milhões de dólares (91,39 milhões de euros).

"Embora os desafios da cadeia de suprimentos continuem a ter impacto, os nossos resultados do primeiro trimestre foram fortes tanto no resultado final quanto na faturação. Cada um dos nossos segmentos cresceu em relação ao ano anterior e tivemos o nosso melhor EBITDA ajustado no primeiro trimestre em seis anos", comentou Debra Perelman, presidente e CEO da Revlon.

"A Revlon está a trabalhar de acordo com o nosso plano estratégico bem estabelecido de focar nas nossas marcas principais e icónicas em mercados-chave, bem como na aceleração digital para impulsionar o crescimento sustentável de longo prazo, enquanto protegemos o lucro e administramos a nossa liquidez. Continuamos a gerenciar os nossos negócios dinamicamente, à medida que navegamos pela incerteza macroeconómica em curso".

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