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Estela Ataíde
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23 de mar. de 2021
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Richemont beneficia de possível abordagem da Kering

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Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
23 de mar. de 2021

O grupo de luxo suíço Richemont, proprietário da Cartier, subiu acentuadamente na bolsa de valores na segunda-feira após um blog especializado ter informado que este terá sido abordado em janeiro pela empresa francesa Kering com vista a uma possível fusão, mas que terá rejeitado a proposta.


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De acordo com o blog Miss Tweed, o próprio CEO da Kering, François-Henri Pinault, apresentou a oferta em dinheiro e ações ao presidente e acionista controlador da Richemont, Johann Rupert.
 
O Miss Tweed acrescenta que este último, insatisfeito com as condições oferecidas pelo grupo francês, não apresentou a proposta ao conselho de administração da Richemont.

Representantes de ambos os grupos recusaram comentar estas informações.
 
As ações da Richemont subiram 4,1% por volta das 10h30 GMT, enquanto em Paris a Kering perdeu 1,63%.
 
Rumores sobre uma possível fusão entre os dois grupos circulam há vários anos, mas ganharam credibilidade desde a aquisição da marca de joalharia americana Tiffany pela LVMH no ano passado.
 
Questionado sobre o assunto no mês passado, François-Henri Pinault evocou simplesmente "contactos regulares", lembrando que a Richemont, tal como a Kering, se trata de um grupo controlado por uma família.

Numa nota publicada na segunda-feira, a UBS acredita que uma fusão entre os dois grupos seria racional do ponto de vista estratégico e que o novo grupo teria porte para competir com a LVMH pelo primeiro lugar no mercado mundial do luxo.

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