Richemont regista aumento de 32% nas vendas do trimestre de Natal

A Richemont – empresa proprietária da joalheria Cartier – informou na quarta-feira (19 de janeiro) que as suas vendas cresceram 32% no trimestre encerrado a 31 de dezembro, impulsionadas pela forte procura das suas joias e relógios na Europa e na América.

As vendas da empresa suíça de luxo totalizaram 5.658 milhões de euros no terceiro trimestre, 38% a mais que no mesmo período de 2019, antes da pandemia do coronavírus COVID-19, informou o grupo em comunicado.
 
As marcas de joias Cartier, Buccellati e Van Cleef & Arpels registaram um crescimento de 38% nas vendas, enquanto as especializadas em relógios, como a IWC e Vacheron Constantin subiram 25%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, frisou ainda a Richemont.

A América registou o maior crescimento, com 55%, seguida pela Europa com 42%, enquanto que a China, que já havia recuperado no ano anterior, teve um aumento de apenas 7%, acrescentou o grupo.
 
Estes são "números muito fortes em geral, impulsionados por um negócio de joias incomparável", disse Jon Cox, analista da Kepler Cheuvreux, destacando também o crescimento na Europa. "Espero que as ações reajam positivamente", destacou.
 
No início desta semana, o grupo de moda italiano Prada comunicou que registou um aumento de 41% nas vendas a taxas de câmbio constantes em 2021, graças a uma recuperação na procura por bolsas e roupas de luxo.
 
O grupo LVMH, proprietário de marcas como a Bulgari e Tiffany, deve divulgar os seus resultados anuais no dia 27 de janeiro e os resultados da Swatch também devem ser publicados na mesma data.