Riopele apresenta pela primeira vez fisicamente uma nova coleção a clientes nova-iorquinos

Por

Helena OSORIO

Publicado em
28 de set. de 2021

A Riopele reforça a aposta nos mercados externos, sobretudo no americano, apresentando pela primeira vez fisicamente, desde sexta-feira (24 de setembro), no seu showroom de Nova Iorque, junto à Times Square, a nova coleção para outono-inverno 2022/2023.

Esta é a primeira vez que a empresa convida os clientes a visitarem o espaço de exposição nova-iorquino aberto, em 2019, em pré-pandemia. Segundo a responsável da empresa pelo mercado americano, Tina Guimarães, contactada na terça-feira (28) pelo site FashionNetwork.com, "até aqui tudo se passou online. Já estamos a ver bastante recetividade e preparamos uma apresentação física aos clientes similar ao que fazemos na Première Vision".

A abertura do novo espaço permite à Riopele estar mais próxima dos seus clientes e potenciais compradores, sentindo-se em casa, “como se estivesse na Riopele, apesar da distância", e onde se "encontra toda a nossa oferta, sem a necessidade de intermediários”, reforçou Tina Guimarães, em entrevista publicada na página oficial da histórica empresa do norte de Portugal, divulgada num comunicado do T Jornal.

A referida coleção para o próximo ano aborda cinco temas que se interligam: Efforteless Knit reinterpreta os tecidos tricotados e em malha; British Heritage revive a herança histórica britânica, com contrastes claros entre um estilo mais sofisticado e rural; Folk Blankets privilegia o conforto; Chanel Look usa novos fios e tecidos com destaque para os tweeds; e Lana Couture volta-se para a natureza.

Na entrevista, Tina Guimarães faz ainda a distinção entre os clientes da Costa Este que “privilegiam um estilo mais relaxado e casual” e os da Costa Oeste onde “sobressai um estilo mais formal e sofisticado”, justificando a aposta clara da empresa na diversificação para servir um público também diferente entre si.

A aposta no mercado americano tem vindo a ser feita de forma gradual pela Riopele. Há três décadas que exporta para a América, numa abordagem que têm evoluído, estando atualmente focada no caminho da exclusividade e sustentabilidade, concluiu Tina Guimarães: “na fase inicial, o foco era a produção em grande escala, mas de há uma década para cá evoluímos para um segmento do mercado de nível alto”.