
Helena OSORIO
29 de set. de 2022
Riopele revela um tecido sustentável exclusivo para o sector da mobilidade com cortiça

Helena OSORIO
29 de set. de 2022
A Riopele revela um tecido sustentável exclusivo para o sector da mobilidade com cortiça, continuando assim “a avançar para se estabelecer como uma referência em termos de desenvolvimento de soluções sustentáveis”, diz em comunicado a empresa quase centenária (desde 1927), sedeada em Pousada de Saramagos, Vila Nova de Famalicão.

O novo tecido da Riopele é produzido com matérias-primas recicladas a partir de resíduos, adicionando resíduos de cortiça. Como explica a diretora de I&D da Riopele, Albertina Reis, este foi “desenvolvido segundo o conceito de economia circular, com matéria-prima reciclada proveniente dos resíduos, fios e tecidos da empresa, adicionando resíduos de cortiça provenientes da produção de rolhas de cortiça, geralmente incineradas, concentrando-se na produção de têxteis diferenciadores, inovadores e sustentáveis”.
Este material é também um dos finalistas do iTechStyle Awards, dentro da categoria Fabrics, uma escolha que incluiu várias outras propostas baseadas nos pressupostos de inovação e sustentabilidade, informa ainda a Riopele com 95 anos de savoir-faire, que, até 2025, pretende ter 80% dos seus artigos adequados para as categorias de sustentabilidade.
Segundo o diretor de Design, João Amaral, a empresa "tem a exclusividade deste produto para a área da mobilidade", salientando características técnicas do tecido como sejam "uma maior resistência (à abrasão, pilling e desgaste)", como também "estabilidade dimensional durante a construção, processo de lavagem e secagem e propriedades antibacterianas", frisa, reforçando que uma das fortes apostas é a "introdução de uma visão da moda no sector da mobilidade".
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