Saint Laurent anuncia desfile em Veneza depois da Valentino
Nesta primavera de recuperação pós-2020, alargada ao verão, Veneza está a atrair a atenção de muitas personalidades e marcas. E, especialmente de maisons de luxo. Usando a Bienal de Arquitetura como pretexto, a qual acaba de abrir portas, e assim se mantendo aberta até 21 de novembro, várias marcas decidiram organizar eventos na cidade dos telhados vermelhos e dos canais. Como a Saint Laurent, que trabalhará com o artista multimédia americano Doug Aitken, cuja instalação servirá de pano de fundo ao seu espectáculo de moda masculina para a primavera-verão de 2022, a 14 de julho.
O diretor artístico Anthony Vaccarello "encarregou o artista de renome internacional Doug Aitken de criar uma instalação in situ de grande escala que a Saint Laurent oferecerá à cidade de Veneza e ao seu público", disse a marca da Kering num comunicado de imprensa, observando que "a obra será o cenário para o desfile de moda, em conjunto com a Bienal de Arquitectura, e permanecerá acessível ao público até 30 de julho de 2021. A Saint Laurent não está a revelar a localização desta instalação, que é por enquanto uma surpresa.
Há alguns dias, a Valentino anunciou a sua intenção de realizar um desfile em Veneza, a 15 de julho. A marca italiana apresentará a sua coleção de alta costura para a estação de outono-inverno 2021-2022 intitulada Des Ateliers, num local ainda secreto. "Veneza gera verdadeira e espontaneamente vibrações na arte, teatro, música, arquitetura, cinema e em tudo o que tem a ver com a criatividade. Por isso que a escolha foi natural", explicou o designer da maison, Pierpaolo Piccioli.
Assim que o 17.º Festival Internacional de Arquitetura abriu a 22 de maio, várias outras maisons organizaram eventos culturais na cidade dos doges, conhecida como Rainha do Adriático. A Fundação Louis Vuitton, por exemplo, está a realizar uma exposição sobre a arquiteta e designer francesa Charlotte Perriand e o arquiteto canadiano Frank Gehry (com nacionalidade americana) no seu espaço veneziano.
Ao mesmo tempo, a Fundação Prada inaugurou a exposição de arte contemporânea Stop Painting no seu belo palácio barroco Ca' Corner della Regina, assim chamado por Caterina Cornaro, que aí nasceu em 1454, se ter tornado rainha do Chipre por casamento. Já a Hermès pediu aos designers holandeses Mieke Meijer e Roy Letterlé do Studio Mieke Meijer, para criarem uma montra do artista na sua boutique, a poucos metros da Basílica de São Marcos, através do projecto Fundamentals.
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