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29 de jan. de 2020
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Salvatore Ferragamo regista crescimento na receita em 2019, apesar da forte queda em Hong Kong

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AFP
Traduzido por
Novello Dariella
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29 de jan. de 2020

A marca de luxo italiana Salvatore Ferragamo registou um aumento de 2,3% na receita em 2019, atingindo 1,37 mil milhões de euros, apesar das vendas em queda em Hong Kong no terceiro e quarto trimestres do ano.


Salvatore Ferragamo - outono-inverno 2019 - Moda Feminina - Milão - © PixelFormula


A região Ásia-Pacífico permaneceu como o principal mercado do grupo, respondendo por 37,1% das vendas, que aumentaram 1,1% no decorrer do ano, com um notável aumento de 13,8% na China.

No entanto, o desempenho da região foi afetado negativamente no quarto trimestre pela conturbada situação política em Hong Kong, onde as vendas a retalho da Salvatore Ferragamo caíram mais de 50% à taxa de câmbio constante, sendo que já haviam caído 45% no terceiro trimestre.

Na América Central e do Sul, a receita aumentou 7,1%; na Europa, 5,3%, e na América do Norte, 0,7%. O Japão resistiu à tendência, registando queda de 0,5%.

A Salvatore Ferragamo tem enfrentado problemas de posicionamento de marca nos últimos anos, e a sua receita caiu 3,4% em 2018, com diminuição de 21,1% no lucro líquido. Em 2017, a marca também já havia enfrentado dificuldades.

Para recuperar, a marca originária de Florença embarcou numa profunda revisão organizacional, tentando fortalecer a sua posição nas categorias de produtos em que era mais fraca, mas consolidando o seu negócio de calçado.

Em 2019, as vendas de calçado da Ferragamo aumentaram 3,8% e as de carteiras e acessórios de couro 3,7%. As vendas de fragrâncias, por outro lado, caíram 6,7%.

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