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17 de set. de 2020
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Salvatore Ferragamo regista prejuízo líquido no primeiro semestre com vendas a recuperar na China

Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
17 de set. de 2020

A empresa italiana Salvatore Ferragamo registou um prejuízo líquido de 86 milhões de euros, no primeiro semestre, devido à pandemia de COVID-19. Tem vindo, porém, desde julho, a registar uma recuperação acentuada nas vendas na China.


Perfumes Salvatore Ferragamo


A faturação semestral da marca diminuiu -46,6% para 377 milhões de euros, com uma queda de até 60,1% no segundo trimestre  informou a empresa, num comunicado publicado terça-feira (15 de setembro). Esta queda deve-se às medidas de confinamento asseguradas em todo o mundo, devido à pandemia que provocou o fecho de muitas lojas e a paralisia de viagens internacionais e turismo.

Face às incertezas, a marca não informou as previsões para o ano. No entanto, indicou que os meses de julho e agosto foram marcados por uma forte recuperação, na China e na Coreia do Sul, ocasionada pelo e-commerce.

A Ásia-Pacífico continua a ser o maior mercado do grupo, respondendo por 44,3% das vendas. Estas caíram -39,9% no primeiro semestre. A região Europa-Oriente Médio e África (22,8% das vendas) sofreu uma queda de -51,7% na faturação, a América do Norte de -54,4%, o Japão de -37,4%, e a América do Sul e Central de -54,6%.

A marca, que enfrentou problemas para se posicionar, teve dois anos difíceis em 2017 e 2018, antes de começar a recuperar no ano passado, mas a pandemia atrasou esse processo.

Num comunicado, o grupo confirmou os objetivos a médio e longo prazo, com a intenção de "continuar a fortalecer a posição da Salvatore Ferragamo entre os líderes do mercado de luxo”.
 

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