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31 de mai. de 2022
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Scalpers aponta para os 160 milhões de euros em 2022 após crescer 60% no primeiro trimestre

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
31 de mai. de 2022

A Scalpers continua em alta. Após ter crescido 60% em termos homólogos no primeiro trimestre do ano, a empresa de moda estima atingir os 160 milhões de euros de faturação até ao final de 2022, conforme divulgado em comunicado.


Loja da Scalpers Woman em Madrid - Scalpers / Íñigo Zaldívar / LinkedIn


Com este volume de negócios, a empresa, 70% propriedade de Jaime Bergel e Pedro Sainz de Baranda, registaria um aumento anual das vendas de 45%, visto que fechou 2021 com um volume de negócios de 110 milhões de euros. Além disso, calcula que encerrará o ano com um Ebitda sobre as vendas de 16% (contra 15% em 2021) graças à “melhoria de eficiência e à alavancagem operacional”.
 
No seu relatório trimestral, no qual não apresenta números específicos de faturação, a Scalpers destaca o bom desempenho da sua linha feminina, que nos três primeiros meses do ano fiscal registou um aumento de 50% nas vendas comparáveis. Esta divisão já representa 22% do volume de negócios total da empresa e 50% do seu negócio online.

As vendas comparáveis, ou like-for-like, da marca como um todo aumentaram 40% no primeiro trimestre. Por sua vez, a atividade online já representa 25% do total.
 

Forte crescimento do mercado internacional



A Scalpers destaca ainda o “intenso crescimento” das suas vendas internacionais, que evoluíram 200% no primeiro trimestre, sobretudo no México, Chile e Portugal. Os seus planos passam por continuar a expandir-se e, no segundo semestre do ano, somará três aberturas entre México e Chile para fechar 2022 com mais de vinte lojas entre ambos os mercados.
 
Paralelamente, a marca procura (e como já avançou nos seus resultados anuais de 2021) desenvolver-se no mercado europeu, “onde prevê as suas primeiras aberturas durante o segundo semestre”. Relativamente a Portugal, a Scalpers irá terminar o ano com 15 pontos de venda próprios.
 
Com uma rede de 260 espaços comerciais em seis países (incluindo corners no El Corte Inglés em Espanha, Palacio de Hierro no México e Falabella no Chile), a empresa emprega de forma direta mais de 1300 pessoas. Há apenas alguns dias, a Scalpers foi notícia depois dos seus principais acionistas travarem o processo de venda começado no início do ano devido à incerteza económica global.

Nascida em Sevilha em 2007, a empresa é detida em 70% por Jaime Bergel e Pedro Sainz de Baranda desde 2017. Os investidores entraram no capital em 2014, mas só então adquiriram a sua participação a três dos sócios fundadores, Alberto Artacho, Marcos Ybarra e Laura Vecino, esposa de Rafael Medina, que havia passado a fazer parte do grupo Inditex (e atualmente trabalha para o WOW, projeto comercial de Dimas Gimeno).
 
Outros 20% da participação estão nas mãos de Borja Vázquez e Alfonso Vivancos, também cofundadores da empresa. Os 10% restantes pertencem ao Phoenix Group juntamente com sócios minoritários.

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