Shazam se lança ao reconhecimento de roupas

Sendo uma das entrelas dentre os aplicativos presentes no lançamento do iPhone, o Shazam vai permitir que os mobinautas (mobile internautas) reconheçam músicas, a partir de um simples trecho, e que estes comprem a obra se assim o desejarem. Um princípio que o CEO Andrew Fisher quer aplicar em outras áreas. Na moda, em particular.

A exemplo do "googleliser", a empresa gostaria que o "shazamer" se tornasse sinônimo de pesquisas automáticas a partir de suportes diversos. Daí um conceito que lembra aquele prometido há muito tempo pela televisão interativa.

"Nós temos a capacidade de identificar um produto em um programa de televisão de modo que, quando shazamearmos, podemos acessar o vestido da apresentadora em um só clique", resumiu assim o CEO no The Guardian. "Estamos nos concentrado na criação de uma nova categoria chamada de media engagement. Estamos facilitando a forma com que o consumidor se aproxima de uma marca ou de um produto que o interessa, sem passar pela minuciosa exploração dos motores de pesquisa".

Para o responsável, o procedimento, em trinta segundos de escaneamento, permitiria que os mobinautas comprassem um produto de marca em apenas três minutos. Procedimento que funcionaria tão bem com os comerciais quanto com os próprios programas. Sabendo que, no ano passado, a agência Nielsen apontava que quatro em cada cinco telespectadores assistem à televisão, utilizando ao mesmo tempo smartfones ou tabletes, o método poderia muito rapidamente encontrar compradores.

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