Shein condenada por pirataria de dados de 39 milhões de clientes
Cerca de 39 milhões de utilizadores da plataforma Shein viram os seus dados roubados dos seus servidores em 2018. A empresa matriz Zoetop alertou apenas uma pequena parcela das vítimas. Uma violação das obrigações legais que a leva a ter que pagar uma multa de 1,9 milhões de dólares no Estado de Nova Iorque.

Cerca de 375 mil utilizadores nova-iorquinos da plataforma Shein estão entre as vítimas de pirataria, indica o site TechCrunch. A justiça local critica também a Zoetop por ter feito declarações enganosas, indicando na altura que apenas 6,42 milhões de utilizadores haviam sido afetados e que todos estavam prestes a ser informados do problema.
A informação chamou particularmente a atenção do outro lado do Atlântico, onde, tal como na Europa, a Shein registou um crescimento acelerado durante a crise sanitária. Pela primeira vez, no segundo trimestre a aplicação chinesa terá sido mais descarregada do que a da Amazon em solo americano.
Esta condenação nos Estados Unidos acontece numa altura em que a Shein, que se mudou recentemente para Singapura, deverá ultrapassar a barreira dos 20 mil milhões de dólares em faturação. O valor foi estabelecido em 2021 em 15 mil milhões de dólares, quando em 2019 as receitas ainda eram de apenas 3 mil milhões.
Durante o verão, a Shein anunciou a contratação de Jacobo Garcia Mina, antigo elemento da Inditex (Zara), H&M e Burberry, para atuar como diretor de desenvolvimento da marca de preços baixos para o mercado europeu. Com base nos seu sucesso junto dos consumidores jovens, a Shein lançou este ano várias pop-ups nos principais mercados do Velho Continente.
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