Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
22 de ago. de 2022
Tempo de leitura
2 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Shiseido reduz previsões devido a vendas modestas na China e no Japão

Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
22 de ago. de 2022

O grupo de cosméticos japonês, Shiseido, anunciou que reduziu drasticamente a sua previsão para o ano fiscal de 2022 devido ao impacto da pandemia nas vendas no Japão e na China, os seus dois principais mercados.


Shiseido - DR


No primeiro semestre do ano, os resultados do grupo foram “fortemente influenciados pela lenta recuperação do setor cosmético no Japão e pelo impacto dos confinamentos, principalmente em Xangai”, explicou a empresa em comunicado.
 
A Shiseido espera agora um lucro líquido de apenas 25,5 bilhões de ienes (184,8 milhões de euros) para o ano inteiro, um número bem abaixo dos 44 bilhões de ienes (320 milhões de euros) estimados anteriormente, o que representaria uma queda de -45,6% ano a ano. O lucro operacional deve atingir 33,8 bilhões de ienes (244,9 milhões de euros), em vez dos 66,8 bilhões de ienes (490 milhões de euros) da última previsão, com uma queda de -66,4% em relação a 2021. Por fim, a Shiseido espera uma faturação de 1,07 trilhão de ienes (780 mil milhões de euros), um pouco abaixo da previsão anterior de 1,075 trilhão de ienes (790 mil milhões de euros), mas ainda com uma alta de 6% ano a ano.

No mercado japonês, apesar da retoma das vendas nos grandes armazéns após o fim das restrições sanitárias, a Shiseido destacou um contexto de mercado que se manteve “difícil” devido a um ainda modesto “apetite dos consumidores por cosméticos”; por isso, o grupo já não espera que as vendas voltem aos níveis de 2019 até o final do ano. Quanto à China, a empresa só espera uma “recuperação modesta” no segundo semestre, apesar do fim dos confinamentos que impactaram as vendas no primeiro trimestre. 

Entre janeiro e junho, a Shiseido registou um lucro líquido de 16,2 bilhões de ienes (117,4 milhões de euros) após uma perda líquida de 28,1 bilhões de ienes (210 milhões de euros) no ano anterior, principalmente devido ao fim dos contratos de licenciamento das fragrâncias da Dolce & Gabbana.
 
No período, o grupo obteve um lucro operacional de 17 bilhões de ienes (123,2 milhões de euros), comparado com um prejuízo operacional de 21,2 bilhões de ienes (160 milhões de euros) no primeiro semestre de 2021. As vendas caíram apenas 0,4% para 493,4 bilhões de ienes (3,6 bilhões de euros), graças ao bom desempenho nas Américas e no negócio de retalho de viagem (lojas duty-free, principalmente em aeroportos). 
 

Copyright © AFP. Todos os direitos reservados. A Reedição ou a retransmissão dos conteúdos desta página está expressamente proibida sem a aprovação escrita da AFP.