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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
10 de mar. de 2023
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4 Minutos
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ShowroomPrivé cai em relação a 2021, mas ainda está melhor do que antes da Covid

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
10 de mar. de 2023

Depois de duplicar o seu lucro em 2021 após a crise sanitária, a ShowroomPrivé apresentou a 8 de março um relatório mais dececionante. Apesar de ter antecipado a escassez de stocks nas marcas parceiras e o aumento do frete, a empresa viu a inflação chegar para atrapalhar a demanda. E, embora o segundo semestre tenha registado a recuperação esperada, ainda assim esta foi abaixo do antecipado.


Coleção IRL - ShowroomPrivé


O grupo viu o seu volume de negócios regressar aos 939,6 milhões de euros. Uma queda de 6% num ano, mas um aumento de 9,6% em relação aos níveis anteriores à crise.
 
Da mesma forma, embora a receita tenha caído 9,2% num ano para 657,4 milhões de euros, esta registou um aumento de 6,8% em três anos. Quanto à margem bruta de 244,7 milhões de euros, caiu 15,1% num ano, mas aumentou 30,5% em relação a 2019. E se o resultado líquido caiu para 300 mil euros contra 27,3 milhões um ano antes, recorde-se que antes da crise estava em défice de 70,5 milhões de euros .

Em detalhe, a atividade online em França, que representa a grande maioria do volume de negócios (532,3 milhões de euros), caiu 10,5% num ano, mas aumentou 5,6% em três anos. No entanto, a atividade Internet internacional não segue a mesma lógica, com 117,5 milhões de euros, uma quebra homóloga de 2,7%, e uma quebra de 18,7% face a 2019. O que não impede que o internacional passe a pesar 18% da atividade. A restante atividade, nomeadamente devoluções pela Internet e venda física de stocks em wholesale, manteve-se estável nos 7,5 milhões de euros.
 
O CEO David Dayan comentou: “O início bem-sucedido do The Bradery, a ascensão do nosso marketplace e o sucesso das nossas novas ofertas de serviços demonstram os ativos  de que dispomos para voltarmos muito rapidamente a um crescimento dinâmico e rentável. Também não há dúvida de que a nossa sólida base financeira é uma grande vantagem para a implantação dos nossos projetos no período atual.”
 

Assegurar stocks e a inflação



Como explicou David Dayan na primavera passada à FashionNetwork.com, uma das grandes questões de 2022 foram os stocks disponíveis. As marcas ajustaram, efetivamente, os pedidos feitos em 2021, presas entre o medo de novos encerramentos de lojas físicas, problemas de produção em alguns países fornecedores e atrasos induzidos por uma crise ainda palpável do frete marítimo. Somando-se, em pano de fundo, a vontade das marcas de limitarem ao máximo o risco de produtos não vendidos.
 
Situação face à qual a ShowroomPrivé concentrou esforços em manter os seus níveis de stocks. No primeiro semestre do ano a empresa deparou-se com valores mais elevados do que o habitual para garantir stocks, antes de apostar numa aceleração da rotação de stocks na segunda metade do exercício. Sempre seguindo uma “estratégia pró-ativa”, recusando-se a aumentar os preços de venda, continuando os preços atrativos das grandes marcas a ser a principal porta de entrada da oferta.


Coleção IRL - ShowroomPrivé


Além das marcas, a ShowroomPrivé deverá também adequar-se aos efeitos da inflação sobre os consumidores. A cesta média aumentou 7% para 51,5 euros no ano passado, enquanto o número de encomendas anuais por comprador contraiu 8,4% para 3,9 compras.
 
No total, no último exercício financeiro, 3 milhões de membros compraram pelo menos uma vez no ano, em comparação com 3,3 em 2021 e 3,2 em 2019. A inflação afetou até os “compradores fiéis” (tendo comprado pelo menos uma vez em 2022 e uma vez em 2021), sendo que 2,3 milhões fizeram encomendas em 2022, em comparação com 2,5 em 2021 e 2,4 em 2019.
 

Um programa de três eixos 



François de Castelnau, vice-diretor-geral e diretor financeiro, observa: “Embora a deterioração da situação económica em 2022 tenha interrompido a nossa trajetória de crescimento, permitiu-nos afirmar a robustez do nosso perfil financeiro. Com base no trabalho realizado para manter um controlo rigoroso dos nossos custos e do desenvolvimento de serviços de elevado valor acrescentado, as nossas equipas conseguiram manter uma rentabilidade satisfatória apesar de um segundo semestre no qual a situação económica não melhorou tão rapidamente quanto o esperado.”

A ShowroomPrivé conta com um roteiro ACE, para “Adaptar, consolidar e ampliar” (“Adapter, consolider et étendre” em francês). A vertente “adaptação” passa nomeadamente pela proposta de um conceito mais premium para atrair novas marcas, o reforço da oferta permanente via marketplace ou o desenvolvimento do posicionamento de RSC (responsabilidade social corporativa). Do lado da consolidação trata-se, entre outras coisas,  de “converter” a base de compradores regulares e de elevado potencial.

Quanto à expansão e diversificação, o roteiro baseia-se principalmente no desenvolvimento da atividade de viagens e dos serviços propostos às marcas, sem esquecer a aceleração da BeautéPrivé e da The Bradery. O grupo também aposta na conquista de mercado em Espanha, Itália, Bélgica e Portugal. Com a ambição de “eventualmente criar um universo permanente no marketplace reunindo marcas premium”.

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