Sierra poupa 14,5 milhões de euros graças a medidas de ecoeficiência

Por

Estela Ataíde

Publicado em
7 de jul. de 2022

As medidas implementadas pela Sierra em matéria de gestão sustentável permitiram-lhe evitar 14,5 milhões de euros em custos operacionais em 2021.
 

Conforme explica a empresa em comunicado, só o programa de eficiência energética Bright® conseguiu identificar mais de 700 oportunidades de melhoria desde 2012, o que levou a uma poupança potencial superior a 7 milhões de euros por ano. No ano passado,  a Sierra informa ter conseguido poupar 12,3 milhões em custos com energia. Além disso, o consumo de eletricidade baixou 2% desde 2020.
 
Nesta análise, a Sierra indica também que desde 2005 as suas emissões de CO2 caíram 84%, enquanto  o consumo de água desceu 41% desde 2003 e o de eletricidade baixou 66% desde 2002. Por outro lado, desde esse ano a percentagem de reciclagem de resíduos aumentou 239% e a percentagem de água reciclada e reutilizada está nos 6%.

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Em linha com a aposta da empresa na sustentabilidade, no final de 2021 cerca de 58% dos ativos geridos pela Sierra tinham certificação de sustentabilidade ambiental de edifícios BREEAM e 28% deles estão certificados com a norma de gestão ambiental ISO 14001 e com a norma de Gestão da Segurança e Saúde ISO 45001.
 
A empresa sublinha também ser “a primeira do setor imobiliário em Portugal a refinanciar parte da sua dívida através da emissão de obrigações ligadas a sustentabilidade (Sustainability-Linked Bonds), nomeadamente às emissões de CO2 e às taxas de reciclagem dos centros comerciais por si geridos e detidos”.
 
Elsa Monteiro, diretora de Sustentabilidade da Sonae Sierra, sublinha que “o novo ciclo iniciado pela Sierra em 2021 reforça a estratégia de sustentabilidade da empresa, que sempre representou um elemento de diferenciação no mercado”. “Temos apresentado resultados muito positivos graças a uma gestão racional dos recursos naturais e da melhoria das condições de segurança e saúde, mantendo sempre a ambição de melhoria.”
 
Olhando para o futuro, a empresa já definiu as suas metas, lembra Elsa Monteiro: “Queremos alcançar a neutralidade carbónica em 2040, o que significa antecipar em 10 anos a meta da Comissão Europeia.”