As vendas do grupo de vestuário SMCP (Sandro, Maje, Claudie Pierlot e De Fursac) no primeiro trimestre de 2022 ultrapassaram o nível anterior à pandemia de Covid-19, exceto em França, mas as restrições sanitárias na China e Hong Kong tiveram um "impacto significativo", indicou o grupo têxtil na terça-feira.

O campeão francês do "luxo acessível", que quer fazer da Ásia o seu primeiro mercado até 2025, "monitoriza de perto o contexto sanitário na APAC [região Ásia-Pacífico] e o impacto das restrições no tráfego nas lojas, bem como nas capacidades da cadeia de aprovisionamento" para o resto do ano.
 
O grupo "permanece cauteloso porque a situação na China continental pode evoluir rapidamente e novas cidades podem ser afetadas", e diz confirmar os seus objetivos financeiros para 2022 (em particular um crescimento de dois dígitos nas vendas em comparação com as de 2021) "sob a condição de que o contexto sanitário na APAC melhore rapidamente".

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Com 67,6 milhões de euros em vendas no primeiro trimestre de 2022 na região da Ásia-Pacífico, a SMCP está, no entanto, melhor do que no mesmo período de 2019, antes do surgimento da crise Covid, enquanto "as recentes restrições relacionadas com a Covid tiveram um impacto significativo nas vendas, especialmente em Hong Kong e na China continental."

No total, o grupo alcançou vendas de 283 milhões de euros no primeiro trimestre de 2022, contra 223,9 no mesmo período de 2021 e 274,6 em 2019, antes da Covid. Note-se que um quarto das suas vendas foram realizadas online, em comparação com 15% em 2019.

Em França, onde a SMCP atingiu vendas de 93,7 milhões de euros (78,6 no primeiro trimestre de 2021 e 96 em 2019), o grupo registou 13 encerramentos líquidos de pontos de venda, "principalmente pequenas lojas em pequenas cidades", num total de 17 encerramentos no âmbito de um "plano de otimização da sua rede de lojas físicas", já anunciado.