EFE
7 de jan. de 2015
Só 20% dos empresários latinos estão otimistas sobre a economia
EFE
7 de jan. de 2015
Madri – Só 20% dos empresários latino-americanos consideram que a economia dos seus respetivos países melhorará nos próximos meses, antes 68,8% das empresas espanholas e 40% das portuguesas, segundo um estudo publicado na última semana do ano.

A investigação sobre as Relações Empresa-Governo na América Latina, Espanha e Portugal, elaborado pela consultadoria espanhola "Llorente y Cuenca", junto com a Inmark Estudos e Estratégias em colaboração na Espanha com a APD (Associação para o Progresso da Direção), aprofunda-se nas relações entre as empresas e governos.
Para o estudo, foram realizadas 2.500 entrevistas com empresários e políticos de nove países da América Latina: Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, México, Panamá, Peru e República Dominicana, além de Espanha e Portugal.
Quase dois terços dos empresários espanhóis consultados percebe uma clara melhora na situação económica, uma opinião que é compartilhada também pela maioria dos políticos entrevistados.
No que respeita ao conjunto dos países Latino-americanos entrevistados, a porcentagem de empresários que percebem uma piora chega a 40% e, entre os políticos, este número vai aos 60%.
Só 15,8% dos empresário latino-americanos acreditam que a situação económica melhorou (19,7% no caso dos políticos).
Os resultados da sondagem revelam que mais de 85% dos empresários espanhóis entrevistados declaram que os partidos políticos os inspiram “nenhuma” ou “pouca confiança”, valorizando muito pouco os sindicatos, outorgando-lhes um índice de confiança de 1,6 em uma escala de 1 a 5.
A figura política em âmbito global mais mencionada pelos empresários é Angela Merkel, seguida por Barack Obama. No âmbito latino-americano, são a presidente chilena Michelle Bachelet e o presidente do Uruguai, José Mujica.
Entre os empresários de porte internacional mais citados estão Bill Gates, Carlos Slim e Amancio Ortega.
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