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Sob novo proprietário, The Body Shop amplia o projeto das bio-pontes
Após a compra da The Body Shop pela empresa brasileira Natura, a marca anunciou a expansão da sua iniciativa mais importante para ajudar a proteger florestas tropicais e espécies ameaçadas de extinção.
A empresa anunciou uma nova plataforma de financiamento para a Missão Mundial das Bio-Pontes e terá como objetivo arrecadar 2 milhões de libras (2,27 milhões de euros) para um projeto que envolve a criação de 10 novas “bio-pontes" entre os hotspots da vida selvagem até 2020.
A iniciativa irá ligar áreas isoladas da floresta e ajudar a conectar animais e plantas ameaçados de extinção a fim de aumentar suas chances de reprodução, e lhes dar uma chance de viver uma vida mais saudável.
O compromisso da empresa de beleza com habitats naturais sob ameaça vem operando em colaboração com a World Land Trust desde o ano passado e visa proteger e restaurar habitats ao redor do mundo que estão em risco devido à colheita insustentável, à caça furtiva ou outras explorações.
A The Body Shop tem trabalhado em três bio-pontes no Vietnã, Malásia e Indonésia, graças a uma percentagem do dinheiro gasto pelos consumidores em seus produtos, que é direcionado para ajudar a restaurar e proteger a terra nestes países.
O plano para 10 novas bio-pontes que acaba de ser anunciado pretende aumentar espécies diversas como os orangotangos, tigres, lagartos da água, antas, ursos do sol, veados e macacos.
A empresa também quer incluir as comunidades locais no projeto, e melhorar sua capacidade de viver de forma sustentável, dando-lhes mais oportunidades econômicas que respeitem o meio-ambiente em vez de envolvê-las em atividades como extração de madeira e caça furtiva.
Parte dessa abordagem pode ser vista no projeto da empresa que identifica potenciais ingredientes de diferentes áreas, para criar um "círculo virtuoso" no qual as comunidades locais podem ter um estilo de vida mais sustentável, produzindo e comercializando estes ingredientes. Essa meta faz parte da iniciativa global da empresa "Enrich Not Exploit” (Enriqueça Não Explore), que inclui a construção de bio-pontes. Grupos de conservação também poderão solicitar dinheiro dos esforços de captação de recursos da empresa.
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