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7 de jun. de 2019
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Sonae Sierra Brasil anuncia fusão com Aliansce Shopping Centers

Publicado em
7 de jun. de 2019

A Sonae Sierra Brasil anunciou na noite de quinta-feira (6) ter chegado a um acordo de fusão com a operadora de centros comerciais Aliansce Shopping Centers. A junção das duas empresas resultará na criação da maior operadora do Brasil em número de centros comerciais, com mais de 40 ativos sob gestão e 1,4 milhões de metros quadrados de ABL (área bruta locável), indica a empresa num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
 

Parque D. Pedro Shopping, um dos ativos da Sonae Sierra Brasil


Quando for concluída a transação, algo que deverá acontecer antes do final do ano, nascerá assim a uma empresa líder de mercado, explica em comunicado de imprensa a Sonae Sierra. Esta nova entidade será apoiada por um grupo de acionistas controladores formado pela Sonae Sierra, pela família Otto, pelo Canada Pension Plan e por Renato Rique (fundador da Aliansce). De acordo com a informação enviada à CMVM, “os antigos acionistas da Aliansce deverão deter 67,9% do capital social total e votante” da nova empresa, enquanto os acionistas da Sonae Sierra serão titulares de 32,1% do capital.
 
Com esta nova aliança, a Sonae Sierra irá fortalecer a sua presença no Brasil, pode ler-se no comunicado de imprensa, “uma vez que a entidade combinada irá representar um papel importante no crescimento e na consolidação do mercado local de centros comerciais, já que estará numa posição privilegiada para beneficiar e alavancar-se nas atuais tendências de mercado”.

Para Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra, “esta transação representa um marco importante na execução da estratégia da Sonae Sierra SGPS, nomeadamente no seu percurso de crescimento internacional e de diversificação do estilo de investimento”. O executivo acrescenta ainda que a fusão reflete a capacidade da empresa “para formar parcerias de valor acrescentado com reconhecidos investidores internacionais”.
 
Feito o acordo entre ambas as empresas, a fusão carece agora da aprovação das respetivas assembleias gerais e das condições precedentes habituais, incluindo a aprovação da Autoridade da Concorrência do Brasil (CADE).  

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