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Agência LUSA
Publicado em
22 de dez. de 2022
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Spin-off da U. Porto coordena projeto para tornar indústria da moda "animal free"

Por
Agência LUSA
Publicado em
22 de dez. de 2022

Uma spin-off da Universidade do Porto coordena um projeto que, financiado em quatro milhões de euros, visa produzir folículos capilares de humanos, pelo de espécies em vias de extinção e lã para tornar a indústria da moda animal-free.


O projeto Furoid visa produzir folículos capilares de humanos, pelo de espécies em vias de extinção e lã para tornar a indústria da moda “animal-free” - Imagem: Facebook Biofabics


Em declarações à agência Lusa, o diretor executivo da spin-off Biofabics, Pedro Costa, esclareceu que o projeto, intitulado Furoid, pretende “eliminar o sacrifício dos animais, tornar a indústria da moda mais eficiente e animal-free.

Ao longo dos próximos cinco anos, o projeto tentará cumprir esse objetivo através da produção “em grande escala” de folículos capilares de humanos, de pelo de espécies em vias de extinção e de lã de ovelha.

“A Biofabics irá focar-se na otimização da cultura celular automatizada, de modo a ser possível cultivar muitas células ao mesmo tempo, em ambientes controlados e ser possível obter tecidos muito semelhantes às peles, pelos e lãs recolhidas normalmente de animais”, afirmou Pedro Costa.

A Biofabics, spin-off graduada da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, surgiu em 2017 e debruça-se, desde então, em duas tecnologias: biofabricação (impressão 3D, impressão de células e tecidos, e bioimpressão) e biorreatores/sistemas de culturas celulares.

“Mais recentemente, temos focado o nosso trabalho num tipo específico de biorreatores, nomeadamente, em organ-on-a-chip, isto é, chips que simulam o ambiente em que se encontra um tecido ou órgão humano.

Esses chips vão servir de base ao trabalho desenvolvido pela spin-off portuguesa neste projeto, que receberá 700 mil euros dos quatro milhões financiados pela Comissão Europeia.

A par da Biofabics, o projeto, que arrancou em novembro, conta com mais dois parceiros europeus (Holanda e República Checa).

De acordo com Pedro Costa, o parceiro holandês debruça-se sobre a “manipulação genética de células” e o parceiro checo é especializado na “produção de membranas muito específicas onde é possível colocar estas células e fazê-las crescer, quase como tecido”.

“A partir de biópsia dos animais produzimos uma grande quantidade de células de pele que, por sua vez, origina pelo, como acontece naturalmente. A diferença é que, neste caso, isso acontece no laboratório, em incubadoras de grande dimensão, e sem o sofrimento ou morte dos animais”, acrescentou o responsável.

À Lusa, Pedro Costa salientou ainda que o projeto vai tentar ultrapassar desafios “importantes”, nomeadamente, a produção em grande escala e os custos de produção destes materiais. “Este método de geração de materiais nobres para a indústria da moda e têxtil torna-se muito mais interessante, eventualmente, até mais rápido e barato, e os animais agradecem”, acrescentou.

SPC // MSP (Lusa)

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