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Novello Dariella
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22 de jul. de 2020
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Stella McCartney é forçada a reestruturar-se

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
22 de jul. de 2020

Stella McCartney viu a sua situação deteriorar-se com a pandemia do coronavírus COVID-19, vendo-se forçada a adoptar um plano de reestruturação. Segundo informações da revista americana WWD (a qual teve acesso a um comunicado interno escrito pelo CEO Gabriele Maggio, como parte desse plano), a marca apoiada pelo grupo LVMH, prevê demissões, cortes salariais e fecho de lojas.
 

Stella McCartneyno seu último desfile, em março - © PixelFormula


A marca sustentável, dirigida pela fundadora e designer homónima, já estava a enfrentar dificuldades. Após a sua criação em 2001, através de uma joint-venture com o grupo Kering, Stella McCartney recuperou o controlo da sua marca no início de 2018, comprando as próprias ações.
 
Esse investimento, somado aos custos adicionais incorridos na transação, que a privaram do apoio logístico da Kering, pesaram nos resultados da empresa. No final de 2018, a marca registou um prejuízo operacional de 11,45 milhões de euros, enquanto as vendas permaneceram estáveis ​​em 48,8 milhões de euros. Esta situação levou Stella McCartney a aproximar-se da LVMH que, em julho de 2019, adquiriu uma participação minoritária na empresa.

Com o fecho das lojas durante os meses de contenção e a atual recuperação lenta, a marca precisou considerar uma redução acentuada nos custos. De acordo com o documento citado pela WWD, alguns funcionários foram solicitados a fazer cortes nos salários "por um período prolongado", enquanto a designer renunciou integralmente a ganhos durante a pandemia.
 
Além disso, a rede de vendas, composta por cerca de 50 lojas, será reduzida com a conversão de determinadas lojas em franquias e parcerias com distribuidores retalhistas. A empresa também está a considerar reduzir a equipa, embora Gabriele Maggio tenha dito, no início da semana, que "não foi tomada nenhuma decisão referente a demissões".
 

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