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Helena OSORIO
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14 de abr. de 2022
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Stradivarius entra no Metaverso com uma linha de moda digital

Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
14 de abr. de 2022

A cadeia jovem do grupo Inditex aposta na moda digital. Depois de a Zara ter dado o salto para o Metaverso com uma primeira coleção cápsula a solo na aplicação Zepeto e da Pull&Bear ter entrado na realidade virtual com a criação de um jogo de surf, para além de um showroom e provador virtuais; a Stradivarius converte-se na terceira insígnia da empresa fundada por Amancio Ortega que se lança no universo virtual. No seu caso particular, fá-lo-á com um projeto de moda digital como forma de ampliar o seu catálogo de propostas.


A marca jovem da Inditex aposta numa moda digital - Stradivarius


Sob o nome "Digital Fashion: wear the future now" ("Moda digital: veste o futuro agora", ndr), a Stradivarius apresenta a sua nova coleção orientada para "oferecer uma experiência imersiva ao consumidor através da compra de peças digitais". Como explicado pela marca, o objetivo desta nova proposta é "adaptar-se aos códigos de vestuário do futuro", propondo o vestuário digital que os clientes podem acrescentar às suas próprias imagens e depois partilhá-las nas redes sociais.
 
Através de uma estratégia de apresentação progressiva e frequente de coleções cápsula denominadas "Drops", a Stradivarius lançará as suas novidades exclusivamente através da própria aplicação digital. Inspirada no denim e no universo romântico das flores, a primeira coleção "Drop 1: Blueming" propõe vestidos originais, espartilhos e peças de vestuário assimétricas e metálicas. Disponível gratuitamente por um tempo limitado, a cápsula tem os seus preços originais na aplicação da Stradivarius: desde 1,90 euros o vestido de ganga curto até 5,99 euros a proposta mais cara, como seja um conjunto de T-shirt e minissaia com efeito de jardim florido.

Moda digital, mas acessível



Embora para numerosos utilizadores o Metaverso ainda pareça um lugar incerto, a Stradivarius apostou numa iniciativa fácil e acessível. O funcionamento requer apenas alguns passos simples: descarregar ou abrir a aplicação da marca, clicar na função "moda digital", tirar uma fotografia ou carregar uma da galeria e experimentar os produtos que deseja. Uma vez selecionadas, a compra das peças de vestuário também permite o descarregamento das fotografias para que possam ser partilhadas em redes sociais.


Algumas das peças disponíveis na aplicação - Stradivarius


No momento, a coleção está disponível numa seleção de países, onde se encontram Espanha, Alemanha, França, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido, Áustria, Irlanda, Dinamarca, Roménia, Grécia, Suécia, Bulgária, Croácia, Hungria, República Checa, Eslováquia, Finlândia, Eslovénia, Sérvia e Turquia.

Nos últimos tempos, a marca com sede em Barcelona tem sido uma das mais ativas do grupo em matéria de novidades. Depois de ter apresentado o seu projeto "Stradivarius Meets Art" em setembro passado, uma iniciativa sob a qual a marca se posiciona como uma plataforma de divulgação artística; a marca renovou a sua identidade e logo com uma proposta mais recente, levantando as persianas, em inícios do mês de abril, de uma flagship de 1.940 metros quadrados na Plaza de España em Madrid, onde apresentou o seu novo conceito de loja. O emblemático local também acolheu a abertura simultânea da maior Zara do mundo, um espaço inovador de 7.700 metros quadrados (com 3.800 metros quadrados de espaço comercial) no icónico Edificio España na Gran Vía.
 
Fundada em 1994, a Stradivarius está hoje presente em 64 países com mais de 900 lojas. No último exercício financeiro, a cadeia foi a que registou o crescimento mais rápido do grupo, aumentando o seu volume de negócios em 42,2% para 1.824 milhões de euros. Do mesmo modo, a marca também ultrapassou, juntamente com a Zara, os seus níveis de faturação pré-pandémicos, com um crescimento das vendas de 4,2% em comparação com 2019. Por sua vez, o grupo Inditex encerrou 2021 com um volume de negócios de 27.716 milhões de euros, um valor 36% superior ao registado um ano antes, mas que foi 2% inferior às receitas registadas em 2019.
 

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