Superdry confirma potencial financiamento de 70 milhões de libras
Numa breve declaração às autoridades do mercado de ações na segunda-feira, a Superdry confirmou as notícias relativas à suas negociações de financiamento com uma empresa apoiada por um hedge fund americano.

A empresa declarou: "A Superdry plc reconhece as recentes especulações da imprensa relativas ao seu processo de refinanciamento anunciado anteriormente e confirma que está em negociações com a Bantry Bay Capital Limited, provedora de empréstimos especializados, para substituir o atual empréstimo garantido por ativos existentes de até 70 milhões de libras (81 milhões de euros).”
"Não há certezas de que será alcançado um acordo, ou quanto aos termos de tal acordo, e continuamos em discussões com outros credores. Faremos um anúncio no momento oportuno."
A declaração da empresa segue-se a rumores de que estaria em negociações com o credor - uma empresa londrina apoiada pelo hedge fund americano Elliott Advisors - sobre o financiamento de que precisa urgentemente, já que o atual contrato expira dentro de dois meses.
Ainda assim, a empresa manteve-se relativamente otimista e, no geral, parece confiante na melhoria das suas perspetivas.
No mês passado, ao relatar resultados melhores e um regresso aos lucros, o presidente da empresa, Peter Sjolander, indicou que "a linha de crédito garantida por ativos de um montante máximo de 70 milhões de libras deverá expirar no final de janeiro de 2023, embora as projeções atuais sugiram que o grupo permanecerá com caixa positivo durante a maior parte do primeiro semestre do ano civil”.
Mas, o responsável acrescentou na altura que "os diretores reconhecem que, até à conclusão destas negociações, existe uma incerteza material em torno do andamento do grupo”, embora continuem “confiantes num resultado positivo".
Ao que tudo indica, as negociações, embora ainda possam ser interrompidas sem resultado, estão num estágio avançado e um resultado positivo poderá ser anunciado ainda esta semana.
A Superdry opera atualmente cerca de 740 lojas em 61 países e emprega um grande número de funcionário em todo o mundo. Só no Reino Unido e na Irlanda, emprega mais de 2500 pessoas.
A empresa passou por um período difícil nos últimos anos, ao qual se somou a pandemia. Mas, a estratégia do seu diretor-geral (CEO) Julian Dunkerton, de volta à liderança, parece estar a dar bons resultados.
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