Swatch Group reorganiza gestão profunda
Está a desenrolar-se uma grande remodelação dentro do Swatch Group. Tal como acontece com muitas empresas, o número de nomeações está a aumentar à medida que saímos da contenção. No gigante relojoeiro suíço, é a linha da frente do grupo e de várias das suas marcas que está a ser afectada por um intenso jogo de sinais, desde a Longines à Rado, passando pela Certina, Hamilton, Tissot e Union.
Trata-se, de facto, de uma série de nomeações internas, na sua maioria promoções, "com pessoas que trabalham para o grupo há anos", afirmou a empresa num comunicado. A começar pelo CEO da Omega, Raynald Aeschlimann. Este membro do conselho de administração do Swatch Group, integra agora o círculo restrito do conselho de administração do grupo, uma espécie de comité de gestão, juntamente com o grande chefe do Swatch, Nick Hayek, e cerca de 10 outros membros. Também continua a supervisionar o mercado francês e o da Índia a nível do grupo.
O chefe da Rado, Matthias Breschan, membro do conselho de administração do Grupo Swatch, assume a gestão da Longines, onde sucede a Walter von Känel, presidente da marca desde 1988, que se reforma após 51 anos no grupo. Eleito presidente honorário da Longines, este último mantém o título de presidente da Fundação Longines.
No que diz respeito à Tissot, o novo CEO é Sylvain Dolla, atualmente head da Hamilton, também eleito para o conselho de administração do Swatch Group. Sucede a François Thiébaud, que é nomeado presidente do conselho de administração da Tissot.
Na Hamilton, a gerente de vendas Vivian Stauffer irá substituir Sylvain Dolla no comando da marca.
Finalmente, o diretor-geral da Certina e da Union, Adrian Bosshard, assume o cargo de chefe da Rado. É substituído na Certina por Marc Aellen, gerente de vendas da Jaquet Droz. Na Union, Adrian Bosshard vai ser substituído por Franz Linder, que vai duplicar a função de CEO, a qual já desempenha na Mido.
Todas estas nomeações serão efetivadas a partir de julho. Chegam numa altura em que as exportações de relógios suíços sofreram um segundo mês de "paralisia virtual", em maio, registando uma queda de 67,9% ao longo de um ano, após uma queda vertiginosa no mês anterior, de acordo com a federação relojoeira suíça.
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