Helena OSORIO
13 de set. de 2021
Symbols abre em Lisboa pela mão de duas amigas francesas
Helena OSORIO
13 de set. de 2021
A Symbols abriu recentemente em Lisboa no número 67A da calçada Marquês de Abrantes, em Santos, pela mão das amigas francesas Vanessa Vodant e Alexandra Smet, que se conhecem há 25 anos. Há três anos na capital, meramente "pelo prazer de viver em Lisboa", decidem abrir este ano, e depois de algumas vicissitudes, o novo espaço de 180 metros quadrados dedicado à moda, acessórios e casa.
Ambas casualmente com nomes próprios portugueses, ambas naturais de França, ambas radicadas há relativamente pouco tempo em Lisboa e ambas a trabalharem no setor da moda e do luxo. A única diferença parece ser a área e a latitude de intervenção. Melhor dizendo: Vanessa trabalhou em Paris na pesquisa e compra de coleções de moda; e Alexandra colaborou em Londres com marcas de luxo.
E é precisamente esta experiência diversificada, que complementa as amigas e também as une neste projeto de lifestyle, levando-as até mais longe, a uma capital a sul, também cosmopolita e da moda, para abrirem esta sua concept store que se pode visitar todos os dias da semana, de segunda a domingo (das 10h30 às 19h30).
Em tudo há um gosto muito especial de quem viveu e trabalhou o "olho" e o mundo nas referidas capitais da moda e com as melhores marcas do luxo. Assim, e como não podia deixar de ser, a Symbols alberga desde roupa a acessórios, joalharia e peças de decoração, ostentando rótulos de várias origens a preços para todas as bolsas.
Distingue em especial um leque de marcas jovens, e responsáveis, selecionadas preferencialmente pela sustentabilidade e exclusividade, sendo a maioria francesa (ou de matriz), entre tantas outras, também portuguesas.
Citamos algumas como a hippie chic Arizona Love (desde 2018) de sandálias Bandana Trekky, roupa de mulher e acessórios exclusivos em bandana 100 % algodão vintage ou reciclado; a Claris Virot (desde 2014) criada pela multifacetada Clarisse Virot, que é sobretudo uma entusiasta da moda em busca da diferença pelos quatro cantos do mundo; a homónima Pascale Monvoisin (desde 2009) de joalharia inspirada e criada como obra de arte, numa simetria imperfeita, e com a marca da mão humana; a IKKim'o (desde 2020) de quimonos feitos à mão com tecidos tecidos reciclados – como antigos sarongs e ikats – em diferentes ilhas da Indonésia; ou a Rock the Kasbah (desde 2011), que oferece artesanato tunisino, em fibra de palmeira ou madeira de oliveira, e em peças de decoração criadas a partir da oficina de Philippe Xerri em La Soukra.
Made in Portugal destacam-se, por exemplo, a Déjà Vu Lisboa com peças vintage e únicas bordadas à mão em tecidos reciclados, por mãe e filhas; a marca ética e responsável Moon Society, que trabalha com antigas e experientes bordadeiras açorianas, em quimonos e outras peças; ou a 8950, com os aromas da serra algarvia do Caldeirão em cosmética e fragrâncias (sabonete líquido, champô, loção corporal) apresentadas em frascos de cerâmica de Alcobaça.
As empresárias mentoras da Symbols encontram-se atualmente em Paris em busca de peças especiais das novas coleções para primavera-verão 2022, que em breve reformularão as montras, expositores e vitrinas deste novo espaço privilegiado. E, muito embora, a ideia seja também apoiar novas marcas portuguesas.
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