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Portugal Textil
Publicado em
3 de jun. de 2019
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Techtextil e Texprocess convencem portugueses

Por
Portugal Textil
Publicado em
3 de jun. de 2019

Com a promessa, cumprida, de muitas novidades tanto na área dos têxteis técnicos como na tecnologia de processamento de materiais flexíveis, a Techtextil e a Texprocess atraíram os visitantes mais internacionais de sempre. Portugal marcou presença e impressionou, vencendo três dos sete prémios de inovação.


Texprocess


Com um total de 1.818 expositores de 59 países divididos pelos dois certames e um número de visitantes a rondar os 47 mil profissionais de 116 nacionalidades, a Techtextil e a Texprocess tornaram-se, durante quatro dias, de 14 a 17 de maio, o centro do universo dos têxteis técnicos para os mais diversos segmentos, do automóvel ao vestuário de trabalho, passando pela moda e construção, entre outros.

«A Techtextil e a Texprocess juntaram todo o mundo dos têxteis e as suas áreas de aplicação em Frankfurt. Estas feiras tiveram, em particular, três grandes sucessos: um número maior de decisores, níveis de participação internacional mais elevados e um grau de satisfação entre os expositores maior do que nunca. Tanto os expositores como os visitantes estavam extremamente bem preparados e aproveitaram ativamente o que estava a ser oferecido nas duas feiras para impulsionar os seus negócios para o futuro», resume Detlef Braun, membro do conselho executivo da Messe Frankfurt.

Bons contactos

Do lado português, que contou com 26 expositores na Techtextil, o balanço na feira de têxteis técnicos e não-tecidos foi positivo, tanto para estreantes como para os habitués.

A produtora de não-tecidos e partes moldadas para automóvel TrimNW esteve, pela primeira vez, no certame para cumprir a estratégia delineada há alguns anos. «Fazia parte da estratégia da empresa apostar primeiro na parte das peças, porque estava com um volume de vendas relativamente baixo e queríamos aumentar. Começámos a investir mais nas peças e, em dois anos, tivemos um crescimento de cerca de 20%. Definimos então a estratégia para a parte dos não-tecidos, que é onde se encaixa esta feira», explica, ao Portugal Têxtil, Ricardo Fernandes, sales manager da empresa. Num primeiro balanço, as propostas da TrimNW recolheram muito interesse por parte dos visitantes da Techtextil, nomeadamente de visitantes da Índia, Malásia, República Checa, Rússia, Espanha, França e Inglaterra. «Tivemos alguns contactos com os quais pode haver alguma possibilidade de colaboração. Por isso, nesse aspeto, o saldo para já é positivo», acrescente o sales manager da TrimNW.

Também a Tearfil teve uma estreia bem-sucedida. «Fizemos uma prospeção há dois anos para entender se, de facto, fazia sentido uma empresa produtora de fios tão variados como nós estar presente neste certame», conta Marla Gonçalves. «A Tearfil tem licenças exclusivas para a produção de fibras técnicas com performance associada, portanto queremos capitalizar essa vantagem competitiva, angariando e conquistando novos nichos de mercado», revela a diretora-geral. De mercados europeus à Tailândia e Israel, foram muitos aqueles que quiseram conhecer as propostas da empresa do grupo MoreTextile, que passaram por produtos como a fibra sintética elastomultiester da Sorona, produzida com um biopolímero, e a CottonX, uma fibra inteligente de algodão. «Ultrapassou as nossas expectativas em termos de visitantes. O feeling que temos aqui nos corredores, esta adrenalina, não encontro numa feira de tendências como uma Première Vision. É completamente diferente», sublinha Marla Gonçalves.

Já a veterana Endutex – a empresa portuguesa que conta com mais edições de Techtextil no currículo, desde 1995 – acolheu visitantes de toda a Europa e de todos os segmentos. «Como a Endutex é uma empresa muito diversificada em termos do sector a que se destina, tivemos clientes desde o sector automóvel até ao vestuário de proteção, passando por material médico», adianta o CEO Vítor Abreu.

Onda digital

Na “vizinha” Texprocess, dedicada ao processamento de materiais flexíveis, o ambiente foi igualmente positivo, segundo Elgar Straub, diretor-geral da divisão de cuidados têxteis e tecnologias para tecidos e couro da VDMA, parceira da Messe Frankfurt na organização do certame. «Os construtores de tecnologia para costura e para vestuário e de maquinaria para o processamento de têxteis técnicos e couro têm reportado uma certa relutância em investir por parte dos seus clientes, causada, entre outras coisas, pelas atuais barreiras ao comércio internacional», indica, mas «olhamos para o futuro com muito otimismo».

Microfábricas com linhas de produção completamente integradas, máquinas capazes de aprenderem sozinhas e a colaboração na cloud entre designers, responsáveis de desenvolvimento do produto, produtores e retalhistas fizeram parte da oferta desta edição da feira. «A digitalização e as redes interligadas no sector estão a ganhar tração e chegaram agora à loja de retalho. Um efeito que sintetizamos em Impacto 4.0, os efeitos diretos da Indústria 4.0», aponta Straub.

A AUP – uma das quatro empresas portuguesas que expuseram na Texprocess – apresentou uma solução inteligente, atualmente com pré-registo de patente, que permite «garantir que os airbags dos bancos laterais vão abrir conforme é suposto. É uma maneira de controlar automaticamente o trabalho que uma operadora faz numa máquina manual de forma a evitar ou a detetar falhas», destaca, ao Portugal Têxtil, Luís Faria. «Esta é a feira de referência para a nossa área, a mais importante de todas», reconhece o CEO e fundador da empresa, para quem o certame de Frankfurt serve, sobretudo, para «encontrar os nossos clientes e mostrar-lhes o que temos de novo. Trabalhamos com clientes de 18 países diferentes e não conseguimos visitá-los todos».

Durante os quatro dias, a Messe Frankfurt colocou em destaque num espaço próprio os produtos e expositores mais inovadores, selecionados por um júri internacional, tanto na Texprocesscomo na Techtextil. Nesta última, Portugal foi o grande vencedor, tendo arrecadado três dos sete prémios atribuídos – entregues à Tintex, à Universidade da Beira Interior e ao projeto de fios de algodão com revestimento de cortiça que junta a Sedacor e a Têxteis Penedo. «Trazermos três em sete prémios, é, de facto, uma coisa muito importante. Não estamos a falar da terceira regional de pista coberta. Estamos a falar da liga dos campões dos têxteis técnicos – trazer três prémios para Portugal é muito relevante», consider Braz Costa, CEO do Citeve e do CeNTI e um dos membros do júri da Techtextil.

A próxima edição da Techtextil e da Texprocess está já agendada, para 4 a 7 de maio de 2021.

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