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Portugal Textil
Publicado em
23 de ago. de 2018
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Tecidos multiplicam investimentos

Por
Portugal Textil
Publicado em
23 de ago. de 2018

As empresas portuguesas de tecidos estão a capitalizar o bom momento do sector e a investir no crescimento, quer através da expansão de valências industriais, quer com a prospeção de novos mercados.


Depois de, em 2017, terem registado, em conjunto, exportações na ordem dos 423 milhões de euros (valor que exclui os tecidos em malha), as empresas de tecidos nacionais estão empenhadas no crescimento e novos investimentos estão na ordem do dia.

A Albano Morgado, que em 2017 celebrou 90 anos de história, quer ganhar novas cores. «A tinturaria é moderna, mas de todas as melhorias que temos vindo a fazer falta esta. Precisamos de aumentar a capacidade e a qualidade da tinturaria», revelou, ao Jornal Têxtil, o administrador Baltazar Lopes. O projeto implica um investimento que rondará 1,5 milhões de euros e deverá contribuir para que a produtora de tecidos laneiros, que emprega 85 pessoas, aumente o seu volume de negócios, que atingiu 4,75 milhões de euros em 2017, e responda de forma mais eficiente ao mercado externo, que corresponde a 70% a 75% das vendas. «Continuamos a apostar na internacionalização», afirmou Baltazar Lopes. «Nos últimos 10 anos temos vindo a inverter tudo o que era habitual. Deixamos de ter o mercado nacional como o mais importante e passou a ser o de exportação, com a Europa, EUA e Ásia», explicou.

Não muito longe geograficamente da Albano Morgado, a Fitecom está também a planear um investimento, mas na área dos acabamentos. «Sou apaixonado por inovação tecnológica e, como tal, gosto sempre daquilo que não tenho. De modo que, neste momento, ainda não está decidido o que se vai fazer, mas será para permitir mexer no toque e no cair dos tecidos. É possível que também cresçamos em área, mais dois ou três mil metros quadrados, entre os próximos dois a três anos», confessou João Carvalho. O CEO da também produtora de tecidos laneiros, que fechou o ano passado com um volume de negócios superior a 12 milhões de euros, vende sobretudo para a Europa mas a expansão deverá fazer-se para o hemisfério sul. «Há dois ou três anos temos vindo a tentar outros mercados, fora da Europa, como os EUA e o Japão. No entanto, estou mais crente, a curto prazo, na América do Sul. Estou com expectativas neles todos, mas o continente sul-americano será aquele que dará frutos mais rapidamente», admitiu João Carvalho, que dá nota de que a empresa, que conta 600 clientes ativos, trabalha com um agente que cobre a Argentina, a Colômbia e o sul do Brasil.

Na Sanmartin, é Itália que se tem destacado. «É um mercado recente e tem-se mostrado muito interessante para a empresa. Começámos em Itália só há três anos e, neste momento, já é o nosso principal mercado», reconheceu o administrador Nuno Lemos. A especialista em rendas tem mais de 500 clientes ativos em 30 mercados e, em cerca de 10 anos, duplicou a quota de exportação de tecidos. «Há 10 anos, se calhar a exportação era 30%», apontou Nuno Lemos. Com um aumento do volume de negócios de 2% em 2017, para cerca de 4 milhões de euros, o corrente ano deverá continuar na senda do crescimento. «Estamos convictos que será de crescimento, vamos concentrar todos os esforços nos mercados onde já estamos presentes», garantiu o administrador.

É igualmente num mercado já conhecido que a Texser está a apostar “as fichas” este ano, com os EUA na linha de mira da especialista em tecidos para camisaria, reputada do outro lado do Atlântico pelas suas flanelas. «Temos desenvolvido novos produtos em flanela para os EUA e registado muito boa recetividade. Penso que vai ser o mercado por excelência para nós», assegurou José António Ferreira, gestor de mercado externo. Aos 85 anos, a Texser, que vende 40% da produção ao mercado externo, atualizou igualmente o seu parque de máquinas com cinco novos teares, o que permitiu aumentar a capacidade instalada para 140 mil metros mensais. «Os novos teares têm maior rentabilidade em termos produtivos, têm outras larguras, o que é importante precisamente para o mercado norte-americano, e têm uma flexibilidade que os outros teares, apesar de bons, não tinham», destacou José António Ferreira.

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