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4 de jul. de 2022
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Têxtil português reforça credenciais em Paris

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Jornal T
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4 de jul. de 2022

Uma poderosa comitiva com mais de quatro dezenas de empresas e um Fórum de Tendências From Portugal com foco na produção sustentável são as fortes credenciais com que o têxtil português afirma em Paris, na Première Vision (PV), a sua vanguarda inovadora. A mais importante feira de tecidos da Europa onde as empresas portuguesas levam as novidades das suas coleções para o outono/inverno 23/24 abre portas esta terça-feira, dia 5 de julho, e decorre durante três dias.



Acatel, A. Sampaio & Filhos, Acatel, Têxtil Serzedelo, Albano Morgado, Anbievolution, Avelana, Brito Knitting, Burel Factory, Casa da Malha, CFM, Crispim Abreu, Familitex, Fitecom, HappyProbility, Joaps, Lemar, LMA, Le Europe, Luís Azevedo & Filhos, Lurdes Sampaio, Magma Têxtil, Modelmalhas, NGS Malhas, Otojal,  RDD Têxtil, Sidónios, TMG Textiles/MGL, Tintex, Trimalhas, Troficolor, Clariause, Filasa/MAF, Siena, Spring, Anjos & Lourenço, Lima & Companhia, Raith são as empresas que integram a comitiva FROM PORTUGAL e às quais se juntam ainda Adalberto, Paulo de Oliveira, Penteadora, Tessimax, Somelos, Riopele e JF Almeida.

Dividida pelas tradicionais áreas de Fabrics, Yarns, Smart Criation e Manufactoring é a PV que normalmente dita tendências e a comitiva portuguesa parte com grande expectativa face à antecipação do calendário, já que este sempre foi um encontro que teve lugar em setembro.

“Esperamos que a nova data antecipada seja um fator que auxilie os compradores e designers a organizarem-se mais atempadamente e, em última análise, permita um melhor fluxo de consultas e encomendas”, defende Flávio Dias, Export Manager da Lemar.

Também na Sidónios a antecipação é vista como uma mudança positiva e que pode proporcionar mais e melhores negócios. “É boa sobretudo para as marcas, pois muitas delas já teriam uma grande parte do sourcing realizado em setembro e a feira seria somente para fechar alguns projetos pendentes. Assim temos a oportunidade de discutir e trabalhar as coleções e os desenvolvimentos com mais tempo e de facto ajudar logo desde do início”, explica Leandro Silva, o responsável pelos mercados internacionais da fabricante de malhas de Barcelos.

Igualmente com boas expectativas parte a Magma Têxtil, onde a alteração das datas implicou sobretudo uma aceleração dos procedimentos para terminar a coleção. “Estamos expectantes em que seja uma feira com a afluência a que a PV Paris nos tem habituado”, diz Joana Guimarães. No mesmo sentido, a Anjos & Lourenço refere as alterações na logística interna de forma a poder apresentar em Paris as suas novas coleções, focadas nos produtos orgânicos/recicláveis e tingimentos naturais.

Independentemente da antecipação das datas, quem não tem dúvidas sobre a importância e obrigatoriedade de presença nesta feira é a Ambievolution. “A participação na PV é um dos melhores investimentos que se pode fazer a nível de marketing, pois é a maior feira maior a nível europeu”, assegura o responsável comercial André Andrade, que parte com a expectativa de “alargar negócios para países como EUA, Canadá, Coreia do Sul e também o objetivo é aumentar o volume de vendas nos países em que já estamos inseridos. nomeadamente França, Itália, Espanha, Alemanha”.

A participação das empresas portuguesas PME na PV Paris é uma iniciativa da Selectiva Moda e da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que visa promover a internacionalização das empresas portuguesas da área da Moda. O projeto “From Portugal” é cofinanciado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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