The Kooples lança um prémio centrado na arte contemporânea
A The Kooples está a estender o seu espectro no domínio da arte contemporânea. A marca parisiense de moda premium lança o The Kooples Art Prize, um prémio anual destinado a apoiar os players emergentes na cena artística internacional. Para esta primeira edição, Gaby Sahhar e Kim Farkas foram selecionados entre 12 candidaturas.
As obras que produzirão graças a este prémio serão apresentadas em Paris na próxima rentrée, no seio da nova flagship da marca que abrirá no outono nos Champs-Elysées. Serão também o foco de uma exposição no Musée d'Art Contemporain do Val de Marne durante o verão 2023.
"A flagship dos Champs-Elysées será a primeira montra do nosso novo impulso criativo como marca de moda, mas não só", diz Capucine Safyurtlu, o diretor criativo. "Enquanto as coleções de inverno 2022 da The Kooples irão marcar uma nova era para a marca, o diálogo com a arte contemporânea permitir-nos-á contar uma história que vai muito mais longe em termos de radicalismo e criatividade".
Para além da exposição na loja e no museu, o pacote de prémios inclui 28.000 euros, honorários de artistas, uma residência de investigação com a Maison Artagon e apoio profissional.
A artista franco-palestiniana residente em Londres, Gaby Sahhar, trabalha com tinta, pintura, vídeo e instalação, e também gere a plataforma de apoio a artistas LBBTQIA+, Queerdirect. Para este prémio, o seu trabalho de estruturas multissensoriais foi inspirado na obra do pintor expressionista alemão Otto Dix, uma mangá futurista e videoclips.
Kim Farkas está sediado em Paris, onde se licenciou na École des Beaux-Arts. O artista franco-americano de origem malaia-indonésia, que fundou a editora Holoholo Books, apresenta envelopes oblongos decorados com reflexos de uma preciosidade tóxica para o The Kooples Art Prize.
Nascido em 2008 sob a liderança dos irmãos Elicha, a marca The Kooples juntou-se ao grupo suíço MF Brands em 2019, que confia a gestão do rótulo a Marie Schott (ex-diretora da Etam e fundadora da Ana Shaf) em 2021. A sua missão é escrever o segundo capítulo da vida da marca: criar uma rutura com o espírito do passado, mas ainda cultivando uma dose de irreverência.
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