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Novello Dariella
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2 de set. de 2020
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Tiffany supera estimativas para segundo trimestre e caminha para recuperação

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Reuters
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
2 de set. de 2020

A Tiffany, cuja aquisição pela LVMH foi adiada para finais de novembro, anunciou que registou uma receita trimestral acima do esperado, graças à recuperação das vendas alcançadas pela normalização do consumo na China continental e ao crescimento das vendas online.


Tiffany mostra sinais de recuperação - Reuters


"A melhora na atividade na China continental, bem como a aceleração global do e-commerce no segundo trimestre, foram as forças motrizes para o lucro", disse o CEO da marca, Alessandro Bogliolo, num comunicado.

"As vendas na China continental começaram a melhorar em abril e aceleraram em maio, mês em que aumentaram cerca de 90%", informou a empresa americana, acrescentando ter um fluxo de caixa suficiente para cumprir os seus compromissos de dívida.

Excluindo alguns itens excepcionais, o grupo obteve um lucro líquido de 32 centavos por ação, acima das estimativas de 19 centavos dos analistas, segundo dados da IBES Refinitiv. A Tiffany confirmou, também, o seu desejo de adiar, para 24 de novembro, o prazo para a conclusão da sua compra, por parte da LVMH, no valor de 16,2 biliões de dólares.


Tiffany retoma vendas na China continental e regista melhoria no resto do mundo


“A fusão é a única coisa que importa... A retoma das vendas na China, bem como a melhoria no resto do mundo (RDM) e o cumprimento dos compromissos, indicam que as coisas estão a caminhar na direção certa para firmar o acordo com a LVMH”, resumiu Randal Konik, analista da Jefferies.

Devido à crise da saúde, as vendas do grupo caíram para 747,1 milhões de dólares no segundo trimestre, encerrado em 31 de julho, em comparação com 1,05 biliões de dólares no mesmo período do ano passado.
 

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