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10 de set. de 2020
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Tod's regista prejuízo operacional no primeiro semestre devido à crise de COVID-19

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Reuters API
Traduzido por
Novello Dariella
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10 de set. de 2020

A Tod's sofreu um prejuízo operacional, durante o primeiro semestre do ano, após uma queda de 44% nas vendas, em consequência da pandemia de COVID-19, que forçou as marcas de luxo a fecharem lojas e a interromperem a produção em todo o mundo.


Look da Tod'sintegrado nasua coleção de outono-inverno 2020, apresentada em Milão


Na terça-feira (8 de agosto), o grupo italiano disse que, apesar dos recentes sinais de recuperação na China, os resultados anuais serão afetados pela pandemia, e que ainda é muito cedo para quantificar esse impacto.

A receita da empresa, famosa pelos mocassins Gommino, caiu para 256,9 milhões de euros (302,89 milhões de dólares), durante o semestre encerrado em junho, um número em linha com as previsões dos analistas de 255 milhões de euros, de acordo com um consenso da Refinitiv. Somente no segundo trimestre, o mais afetado pela crise, as vendas caíram 56,3%.

"O segundo trimestre foi pior do que o primeiro, uma vez que quase todas as lojas ficaram fechadas", explicou o fundador e principal acionista da Tod's, Diego della Valle, num comunicado. "Nas últimas semanas, estamos a registar sinais encorajadores de recuperação", acrescentou, destacando que a China tem vindo a apresentar uma taxa de crescimento de dois dígitos. Os resultados na Europa e na América continuam fracos.

Numa base ajustada, o grupo registou uma perda antes de juros e impostos (EBIT) de 64,1 milhões de euros, face a um resultado operacional de 5,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2019.
 

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