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Helena OSORIO
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8 de set. de 2020
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Tomo Koizumi relê herança de Emilio Pucci

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Helena OSORIO
Publicado em
8 de set. de 2020

A marca Emilio Pucci (1914-1992), dá as boas-vindas a um novo criativo no seu projeto de colaborações estilísticas. Depois de confiar a primeira coleção da série à designer francesa Christelle Kocher, desta vez apostou no talento de Tomo Koizumi, finalista e co-vencedor do LVMH Prize 2020.

Koizumi trabalhou na criação de uma cápsula para a nova coleção primavera-verão 2021 de Emilio Pucci, que será revelada através de uma curta-metragem durante a Milano Fashion Week (MFW), a 26 de setembro.
 

Tomo Koizumi - @tomo_ koizumi


"Tomo é uma espécie de mágico que combina a sua extraordinária técnica com uma visão de conto de fadas e sonhos de feminilidade. Ao colaborar ativamente com a equipa criativa de Pucci, Tomo acrescentará o seu toque caprichoso e engraçado à coleção sofisticada e muito feminina", explica a maison numa nota.
 
O designer original do Levante Único distinguiu-se pelas suas espectaculares criações que recorrem ao uso de cores brilhantes e silhuetas arrojadas, mostrando assim uma abordagem estilística semelhante ao ADN da maison florentina e ideal para interpretar a sua forte herança.

Com um background como assistente de estilista, antes de se tornar designer de moda, Koizumi lançou a sua marca homónima em 2011. A estreia na passerelle foi feita em Nova Iorque, em 2019, com o apoio de Katie Grand, Marc Jacobs e KCD Public Relations.
 

Tomo Koizumi inspira-se nos característicos estampados geométricos de Emilio Pucci em caleidoscópio de cores


"Sempre quis trabalhar com uma marca com uma herança rica como a Emilio Pucci. Tem sido um imenso prazer inspirar-me na beleza intemporal das criações do marquês Emilio Pucci e na perfeita harmonia das cores únicas da marca", comenta o designer japonês, honrando Don Emilio Pucci (1914-1992), marchese di Barsento, que foi estilista e político italiano florentino.

Com as contribuições de Christelle Kocher e Tomo Koizumi, a maison controlada pelo conglomerado de luxo LVMH e sem director artístico, desde 2017, após a partida de Massimo Giorgetti –, está a seguir uma nova estratégia de envolvimento de designers externos para reinterpretar os seus arquivos.
 

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