Reuters API
Helena OSORIO
19 de mai. de 2021
Valentino proíbe pele e concentra-se na marca principal em Itália
Reuters API
Helena OSORIO
19 de mai. de 2021
O grupo de luxo italiano Valentino informou, na terça-feira (18 de maio), que deixaria de usar peles a partir do próximo ano e que se concentraria na sua marca principal eponímica, abandonando a segunda linha mais jovem, REDValentino, a partir de 2024.

A empresa de moda com sede em Milão – fundada em 1957 por Valentino Garavani – é controlada pela Qatari Mayhoola, empresa do Qatar que se concentra em investimentos locais e globais. Segue agora muitas outras marcas que, nos últimos anos, também têm aderido à proibição de peles nas suas coleções, como a Prada, Versace, Gucci e Armani, devido à crescente sensibilidade dos clientes em relação aos direitos dos animais e a questões ambientais.
A última coleção da Valentino a incluir peles será, assim, aquela concebida para a estação de outono-inverno 2021/2022, assegurou a Valentino.
O CEO da marca Jacopo Venturini – o qual se juntou ao grupo italiano no ano passado, regressando pela terceira vez à Valentino, na altura em que a indústria de artigos de luxo foi duramente atingida pela pandemia de COVID-19 – decidiu também parar de lançar as coleções da sua marca mais jovem REDValentino.
"A concentração numa marca, e apenas numa, apoiará melhor um crescimento mais orgânico da maison", afirmou num comunicado de imprensa aquele que foi, anteriormente, vice-presidente executivo de merchandising na Gucci.
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