Vendas anuais do grupo H&M aumentam 6% em 2022

O balanço financeiro do grupo sueco H&M para o exercício 2021/22, encerrado a 30 de novembro, é impulsionado pela desvalorização da coroa sueca. Assim, as suas vendas anuais crescem 12% (em coroas suecas), mas mostram um aumento de apenas 6% en moedas locais. A proprietária das marcas H&M, Cos, Monki ou Arket gerou um volume de negócios de 223,5 mil milhões de coroas no período, o que corresponde a um montante de 20,5 mil milhões de euros.

"As atividades do grupo H&M na Rússia e na Bielorrússia foram liquidadas durante o quarto trimestre, tendo o stock restante sido vendido e as últimas lojas fechadas a 30 de novembro", disse a empresa em comunicado a 4.664 pontos de venda.

Excluindo do seu relatório anual os três mercados da Rússia, Bielorrússia e Ucrânia, a empresa indica que as suas vendas anuais aumentaram 15% em coroas suecas e 8% em moedas locais.

No quarto trimestre deste exercício, a empresa registou um aumento de 10% (em coroas suecas) nas vendas líquidas em relação ao ano anterior, superando ligeiramente as expectativas do mercado, que esperava um aumento de 9,5%. Mas, medido em moedas locais, o nível de vendas do trimestre permaneceu inalterado.

As vendas líquidas para o período de setembro a novembro de 2022 foram de 62,5 mil milhões de coroas suecas (ou 5,75 mil milhões de euros), contra 56,8 mil milhões de coroas no ano anterior.

“Durante o trimestre, cerca de 25 a 50 lojas na China estiveram temporariamente encerradas devido a novas epidemias de Covid”, especifica o grupo, que revelará a 27 de janeiro números mais completos, incluindo o estado dos seus lucros no exercício.

No mês passado, a distribuidora escandinava anunciou um corte no quadro de funcionários, com a eliminação de 1500 postos de trabalho (dos 155 mil funcionários que emprega), para reduzir custos. O plano de racionalização prevê a poupança de 2 mil milhões de coroas por ano.

Com Reuter

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