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18 de jul. de 2020
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Vendas da Richemont decrescem devido à crise sanitária

Por
Reuters
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
18 de jul. de 2020

O grupo de luxo Richemont informou que enfrentou "uma interrupção sem precedentes" no trimestre encerrado em junho, devido à pandemia de COVID-19, que resultou numa queda de 47% nas vendas.


A marca Montblanc faz parte do portfólio da Richemont. - Photo d'archives/REUTERS/Denis Balibouse


O grupo suíço, proprietário das marcas de jóias Cartier e de relógios IWS, não forneceu detalhes sobre as suas perspectivas. 

Os relojoeiros suíços viram as vendas cair devido ao fecho de lojas, em todo o mundo, e à queda nas compras de turistas chineses, impedidos de viajar. 

"A 30 de junho, todos os centros de distribuição e a maioria das lojas já haviam sido reabertos, à exceção das Américas e do segmento de viagens", informou a Richemont num comunicado publicado quinta-feira (16 de julho).
 
O faturação do grupo diminuiu 47%, para 1.99 biliões de euros no trimestre encerrado no final de junho. O declínio foi semelhante ao do concorrente Swatch Group, que registou a primeira perda semestral.
 
A Richemont informou que as vendas caíram em todas as regiões, canais e categorias. A região Ásia-Pacífico teve um desempenho algo melhor, graças a um aumento de 49% nas vendas na China, impulsionado pelo comércio eletrónico.
 
Luca Solca, analista da Bernstein, disse que as vendas da Richemont ficaram ligeiramente abaixo das expectativas. "O forte apetite dos consumidores chineses pelas grandes marcas é tranquilizador", assegurou.

Silke Koltrowitz, Michael Shields, versão francesa por Elena Smirnova, editado por Blandine Hénault

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