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Novello Dariella
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1 de set. de 2017
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Vendas Jimmy Choo aumentaram 16,5% no primeiro semestre

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
1 de set. de 2017

É apenas questão de tempo até que a Jimmy Choo se junte à família Michael Kors, mas, por enquanto, a empresa permanece independente. E como se saiu sozinha? Muito bem, mesmo. Ao longo do primeiro semestre do ano, encerrado a 30 de junho, a marca britânica alcançou um dos melhores crescimentos do mercado e uma melhoria na sua margem, apesar do contexto difícil. A marca conseguiu atingir este crescimento graças ao seu campo de atuação, à criação de sapatos de luxo para ocasiões especiais, e a uma contínua diversificação. Os calçados de luxo representaram 74% das suas receitas, mas os acessórios representaram 23% da renda: uma proporção sólida. Foi observado um forte crescimento nas vendas de sandálias de luxo e ténis, enquanto as malas da linha Lockett e a nova bolsa Artie também tiveram bom desempenho. Os produtos masculinos tiveram crescimento mais forte e agora representam 9% do resultado global.


Jimmy Choo


A receita aumentou 16,5% para 201.6 milhões de libras, graças, em particular, às taxas de câmbio favoráveis. Excluindo o impacto do câmbio, houve aumento de 4,5% e o crescimento de 3,5% nas vendas do retalho, o que em dados comparáveis foi um resultado muito encorajador. O lucro antes dos impostos subiu 17,4,2% para 18.1 milhões de libras, e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) aumentou 19,5% para 37.4 milhões de libras.

A margem aumentou 50 pontos base para 18,6%. As vendas do retalho, nas lojas, apresentaram um bom desempenho, com crescimento (excluindo impactos cambiais) de 6,7% para 65.8 milhões de libras, enquanto as receitas operacionais licenciadas aumentaram 24,3% para 8.7 milhões de libras. As vendas no atacado diminuíram 1,6%, excluindo o impacto cambial, devido às dificuldades experimentadas pelas lojas de departamento dos Estados Unidos, mas aumentaram 10,4% para 65.8 milhões de libras. A empresa tomou medidas para acelerar o reabastecimento de stock nos Estados Unidos, o que deve facilitar as vendas.


Jimmy Choo


A Jimmy Choo escolheu concentrar-se, principalmente, nas lojas próprias e continuou a abrir novos pontos de venda, além de modernizar os já existentes, e agora as "New Concept Stores", as suas lojas de última geração, representam mais de metade da sua rede de distribuição. Em 2017, a marca abriu lojas em locais importantes do mundo todo, como New Bond Street e Sloane Street, em Londres, mas também em Milão, Paris, Beverly Hills, Madison City, Harbour City, Hong Kong, entre outras. A empresa ainda pretende abrir novas lojas na Ásia até o final deste ano.

As vendas online, é claro, estão a tornar-se cada vez mais importantes e a empresa continuou a inovar nesta área, com a implantação de serviços omnichannel no Reino Unido e nos Estados Unidos, encorajados por "uma forte demanda de clientes, o que aumenta a nossa receita". Todos estes esforços seriam em vão sem uma boa estratégia de marketing. O primeiro semestre do ano teve vários eventos com tapete vermelho, o que foi uma boa oportunidade para a Jimmy Choo. Dos Globos de Ouro ao Festival de Cinema de Cannes e aos Oscars, os sapatos da marca foram os mais utilizados pelas celebridades. Nas redes sociais, as visualizações do YouTube e os seguidores do Instagram não pararam de aumentar.
 

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