Vendas trimestrais da EssilorLuxottica recuperam à medida que se aproxima segunda vaga de COVID-19

A EssilorLuxottica informou, terça-feira (3 de novembro), que as suas vendas mostraram sinais de recuperação no terceiro trimestre. Contudo, olhará para os próximos meses com uma "confiança prudente", já que a segunda onda de coronavírus ameaça novamente os seus resultados.

A empresa fabricante de óculos para marcas como a Oakley e Ray-Ban, adiantou ainda que irá avaliar em dezembro se pagará um dividendo até ao final do ano, uma vez que o suspendeu em março, juntamente com o desmantelamento das suas orientações para o ano, devido à pandemia.

As vendas caíram 1,1%, para 4,09 bilhões de euros (moeda constante), no trimestre encerrado em 30 de setembro, recuperando algum terreno depois de caírem quase metade no segundo trimestre, à medida que os lockdowns se atenuaram e as lojas reabriram.

A empresa disse também que, até ao final de setembro, mais de 95% das suas lojas já haviam sido reabertas globalmente.

"Embora estejamos cautelosos quanto à evolução a curto prazo do COVID-19 e quantidade de procura reprimida potencialmente, que está a alimentar a recuperação atual, estamos confiantes com a resiliência estrutural das necessidades ópticas", declarou a EssilorLuxottica num comunicado.

A empresa multinacional franco-italiana com sede em Paris, formada em 2018 após a fusão entre a fabricante francesa de lentes Essilor e a fabricante italiana de óculos Luxottica, confirmou a sua meta de sinergias líquidas de 420 milhões a 600 milhões de euros para o lucro operacional ajustado até 2023.

A EssilorLuxottica, que fabrica também óculos para marcas de luxo como a Chanel, Prada e Versace, acrescentou que as sinergias de receitas foram atrasadas pelo fecho temporário de lojas, mas estão gradualmente a recuperar.