O grupo sueco H&M anunciou esta sexta-feira um volume de negócios estável no último trimestre, mas inferior às expectativas, numa altura em que a empresa se esforça para atrair clientes num contexto de crise relacionada com o aumento do custo de vida.

“O trabalho desenvolvido para atingirmos o objetivo da empresa - uma margem operacional de 10% em 2024 - caminha na direção certa”, afirmou a H&M num comunicado. “A rentabilidade e os níveis de stock foram uma prioridade durante o trimestre.”
 
A segunda maior retalhista de pronto-a-vestir do mundo declarou que, nos três meses decorridos de junho a agosto, as vendas em coroas suecas, o valor observado com mais atenção, foram "estáveis" em termos homólogos, abaixo do crescimento médio de 5% previsto numa sondagem da Reuters junto de analistas.

A receita líquida da H&M aumentou 6%, para 60,9 mil milhões de coroas suecas (cerca de 5,1 mil milhões de euros), um valor inferior aos 63,5 mil milhões de coroas suecas previstos pelos analistas.
 
A H&M viu as suas vendas aumentarem nos últimos meses como resultado das reduções de custos anunciadas no ano passado, mas a marca continua a enfrentar uma forte concorrência por parte da Inditex, proprietária da Zara, e da Shein, distribuidora de fast fashion fundada na China.
 
Na Bolsa de Valores de Estocolmo, as ações da H&M caíram 4% no início do pregão.