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Estela Ataíde
Publicado em
3 de jan. de 2022
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Victoria Beckham: perdas diminuem em 2020

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Estela Ataíde
Publicado em
3 de jan. de 2022

A britânica Victoria Beckham ainda regista perdas, mas estas estão em declínio, de acordo com as últimas contas apresentadas pela empresa. A empresa reduziu os seus custos no ano passado e viu aumentar as suas vendas de produtos de beleza e as vendas online. Pontos-chave que a ajudaram a fazer face a um ambiente comercial muito complexo no auge da pandemia, quando a sua flagship store londrina e outras lojas que vendem a marca foram forçadas a encerrar.


Victoria Beckham - outono-inverno 2020 - Pronto-a-vestir feminino - Londres - © PixelFormula


O prejuízo antes de impostos da Victoria Beckham Holdings (que é proprietária da marca de moda e controla a sua marca de beleza) foi de 8,7 milhões de libras em 2020. Uma redução acentuada em relação às perdas de 16,6 milhões de libras registadas no ano anterior.
 
Estas perdas devem-se à descida nas vendas, o que é compreensível dado o contexto económico de 2020. No entanto, estas não caíram tanto quanto as de algumas das suas concorrentes. As vendas desceram apenas 6% para 36,1 milhões de libras. A razão? 2020 foi o primeiro ano completo de atividade da Victoria Beckham Beauty. A sua contribuição ascendeu a 7,3 milhões de libras. Uma contribuição significativa.

Por outro lado, a empresa pôde uma vez mais contar com os seus acionistas para injetar mais de 9 milhões de libras no negócio. Dinheiro novo que foi utilizado para pagar um empréstimo bancário, financiar um nível mais elevado de vendas diretas ao consumidor com o desenvolvimento do e-commerce e fundir as duas marcas da empresa numa só oferta Victoria Beckham.
 
A empresa é propriedade de Victoria e David Beckham, da XIX Entertainment de Simon Fuller e da firma de private equity Neo Investment Partners. Não se sabe quem participou na nova ronda de investimentos, mas as contas da empresa mostram igualmente que foram investidas mais 600 mil libras em 2021 e que os acionistas continuarão a apoiar a operação quando necessário.

De destacar que a empresa reduziu o seu quadro de funcionários durante o exercício de 2020, bem como a quantidade de artigos produzidos para cada coleção, numa procura por um modelo económico mais eficiente. Também reduziu os seus preços para ampliar a clientela da marca.

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