Com um volume de negócios abaixo de 11% no primeiro semestre de 2018-2019 (de maio a outubro de 2018), o que equivale a 62,3 milhões de euros, o grupo Wolford, cujo acionista majoritário é o grupo chinês Fosun, com 87% da empresa, está a passar por um ano complicado. Embora o comité executivo da companhia tenha anunciado em dezembro que previa lucro antes dos juros e impostos para o ano fiscal de 2019 (que vai de 1 de maio de 2018 a 30 de abril de 2019), este reavaliou as suas projeções no início de janeiro e agora anunciou que espera uma perda nesse período, "apesar das repercussões positivas nos custos gerados pelo programa de reestruturação".
 

Este programa de reestruturação permitiu à empresa reduzir o seu prejuízo antes dos juros e impostos em 260 mil euros no primeiro semestre do ano fiscal, para 5,92 milhões de euros. Para crescer, a empresa focou-se em comunicação com campanhas mais leves que o costume. Além disso, o grupo pretende investir no mercado chinês e aumentar a sua presença, acompanhada pelo seu novo proprietário, enquanto desenvolve um novo conceito de loja a partir de janeiro de 2019, que será implementado inicialmente em Paris e Amesterdão.