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Helena OSORIO
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14 de set. de 2022
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Zalando, Amazon e Inditex lideram caminho do comércio eletrónico transfronteiriço na Europa

Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
14 de set. de 2022

O mercado europeu da moda online deverá crescer 50% até 2025, de 119 mil milhões de euros em 2021 para 175 mil milhões de euros em 2025. A quota de vendas de moda na Internet deverá aumentar de 25% para 33%, de acordo com um estudo da plataforma Cross-Border Commerce Europe, que classifica os principais sites de vendas de moda transfronteiriça a operar na UE. 


Quotas de mercado atuais das plataformas com atividade transfronteiriça - plateforme Cross-Border Commerce Europe


De acordo com projeções publicadas, a percentagem de vendas online da moda deverá aumentar até 2025, confirmando a posição do vestuário como um forte pai das despesas online e das vendas transfronteiriças em particular. Embora se estime que a moda seja responsável por 18% do total de vendas online na Europa, esta percentagem poderá aumentar para 27% nos próximos anos. "Muitas das compras online, que cresceram fortemente durante a pandemia, permanecerão a longo prazo, pelo que as vendas online manter-se-ão bem acima dos níveis pré-pandémicos", diz o relatório.
 
No lado do portal, a plataforma Cross-Border Commerce Europe estima que a Zalando alemã lidera as vendas de moda transfronteiriça na Europa, captando 11,7% do total. Segue-se a Amazon americana (7,6%) e as marcas do grupo espanhol Inditex (6,2%). O ranking está dividido entre os sites das próprias marcas (H&M, Shein, Asos, Adidas, Boohoo, Pandora, etc.) e portais multimarcas (Ebay, Asos, Vinted, AliExpress, Farfetch, La Redoute, etc.).

Os atuais 20 principais intervenientes no comércio eletrónico transfronteiriço europeu de moda incluem quatro intervenientes C2C ("customer to customer"). A Alemanha lidera o ranking também em número de marcas B2C ("business-to-consumer"), ou seja, cinco: a Zalando em 1.º lugar, Bonprix em 11.º, About You em 12.º, Adidas em 13.º e Hugo Boss em 19.º. Seguem-se os Estados Unidos e França, cada qual com três marcas. Os EUA (B2C e C2C), com a Amazon em 2.º, a Ebay em 5.º e a Etsy em 17.º. No caso de França (B2C), a La Redoute ocupa o 14.º lugar com 1,1% do mercado, seguida pela Decathlon em 16.º lugar com cerca de 1%. O site Vestiaire Collective está em 20.º lugar, com cerca de 0,2% do total de vendas (C2C).
 
"A Allbirds, Gymshark, Na-KD, Qwertee e Stitch Fix são marcas recém-chegadas ao online, que estão a emergir como Digital Native Vertical Brands (DNVBs) nascidas na Internet", diz o relatório. "Desempenharão um papel fundamental na inovação da moda online. A sua missão é mudar a forma como as pessoas encontram as roupas de que gostam, integrando a tecnologia na sua viagem online ao cliente".
 
Para o Comércio Transfronteiriço na Europa, o COVID-19 terá consequências a longo prazo, tendo o comportamento de compras online crescido fortemente durante a crise e provavelmente continuará a crescer a longo prazo.
 

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