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Estela Ataíde
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20 de ago. de 2018
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Zalando desce ligeiramente as previsões para 2018

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Reuters API
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
20 de ago. de 2018

BERLIM (Reuters) - A Zalando, número um europeia da moda online, anunciou a 7 de agosto uma revisão para baixo das suas metas anuais em função dos resultados do segundo trimestre, que se ficaram num nível abaixo do esperado, nomeadamente devido aos caprichos meteorológicos.


Foto de arquivo - REUTERS/Hannibal Hanschke


Por volta das 9h35 GMT, a ação caiu 6,75% para 44,77 euros, o terceiro maior declínio do índice europeu Stoxx 600, que por seu lado avançou 0,52%. A ação, que permanece em alta de 1,3% desde o início do ano, está prestes a conhecer a sua pior sessão em 12 meses.
 
Ainda assim, no período de abril a junho, o grupo alemão registou um aumento de 21% no volume de negócios, para 1,33 mil milhões de euros, e gerou um resultado operacional ajustado de 94 milhões (+15%). No entanto, os analistas financeiros previam, respetivamente, 1,37 mil milhões e 95 milhões.

A Zalando antecipa agora um aumento nas suas vendas anuais no limite inferior da sua previsão de +20 a + 25%. E o lucro operacional ajustado também deve estar mais próximo do limite inferior das projeções, que oscilam entre 220 e 270 milhões de euros.

As vendas de artigos tradicionalmente vendidos entre a primavera e o verão, como os casacos leves, foram particularmente afetadas pelo facto de o início tardio da primavera ter sido imediatamente seguido por uma súbita vaga de calor, declarou o copresidente do conselho de administração, Rubin Ritter, à imprensa.
 
Para o terceiro trimestre, Ritter prevê que os tradicionais descontos no final da temporada de verão sejam maiores do que o habitual devido à onda de calor que se abateu sobre a Europa.
 
A Zalando realçou que o seu número de clientes ativos atingiu um recorde de 24,6 milhões no segundo trimestre, mas registou uma queda no valor médio do “cesto de compras” para 60,40 euros, contra os 64,50 euros um ano antes. Algo que Rubin Ritter atribuiu ao facto de os clientes encomendaram mais através de dispositivos móveis, comprando menos artigos do que através de um computador, mas com mais frequência. Ritter destacou que os clientes gastaram mais no total, mas num maior número de pedidos, o que aumentou os custos de envio e pesou nas margens.

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