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16 de dez. de 2015
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Adidas evoca "alternativas" ao seu patrocínio à FIFA

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AFP
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16 de dez. de 2015

Herbert Hainer, diretor-geral da Adidas, evocou nesta quarta-feira pela primeira vez a eventualidade para a marca de artigos desportivos têxteis de cortar os vínculos com a FIFA, no coração de um gigantesco escândalo de corrupção, da qual o grupo bávaro é um dos principais patrocinadores.

Herbert Hainer em 2012, ano do Campeonato Europeu de Futebol. - Adidas


"Se a FIFA conseguir se reformar, e na minha opinião eles estão no caminho certo para fazê-lo, nós vamos continuar" a patrociná-la, declarou ao diário Handelsblatt o dirigente da Adidas Herbert Hainer. Mas, caso contrário, "vamos considerar quais são as alternativas", acrescentou o executivo.
 
O contrato em curso entre Adidas e a instância suprema do futebol, parceiros de longa data, corre até o ano de 2030.

Embora as revelações e investigações se tenham multiplicado sobre fatos de corrupção em grande escala dentro da instituição, levando vários outros grandes patrocinadores como Coca-Cola e Visa a pedir publicamente a saída do presidente Sepp Blatter, a Adidas se tem apegado nos últimos meses a um discurso muito conservador e apaziguador. É a primeira vez que Herbert Hainer sugere, seria apenas uma sugestão, a possibilidade de um divórcio com a FIFA.
 
Nesta entrevista, Herbert Hainer rejeitou com vigor qualquer implicação da Adidas nos escândalos que giram em torno da FIFA. "Ninguém pode nos responsabilizar pelos comportamentos criminosos dos executivos da FIFA", destacou o dirigente.

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