China: flexibilização dos processos para os investimentos estrangeiros

A partir do dia 17 de junho, a China implantará um dispositivo de “aprovação limitada” e de “registro geral” voltado para facilitar os investimentos estrangeiros no gigante asiático. Esse sistema deve substituir o incómodo processo de “aprovação completa” até em então em vigor.

Esta medida responde à adaptação da sua política preferencial supranacional, que busca tratar com igualdade as empresas locais ou estrangeiras. “Isso não significa que a medida não seja favorável aos investimentos estrangeiros”, aponta o vice-presidente chinês XI Jinping, numa visita em Itália, lembrando a adoção de uma fiscalização preferencial que exonera os investidores estrangeiros de alguns impostos. “A China está a dar continuidade a uma estratégia de crescimento da demanda interna”, insistiu o vice-presidente. “Esta política vai fornecer mais possibilidades de disponibilização à venda dos produtos estrangeiros”.

Ao longo dos dez últimos anos, as exportações e importações chinesas foram multiplicadas por 4,9 e 4,7 respetivamente. No primeiro trimestre de 2014, o país assistiu a uma desaceleração do crescimento da sua indústria do têxtil/vestuário.

Em 2013, a China exportou 26,500 milhões de euros de vestuário para a Europa (-4%), colocando-se na primeira posição bem à frente do Bangladesh e dos seus 9,300 milhões de euros. Além disso, a China exportou 7 mil milhões de euros em têxteis para a Europa durante o ano (+2%).

China: flexibilização dos processos para os investimentos estrangeiros

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