Coty, resultado líquido em forte alta no terceiro trimestre

Em relação ao seu terceiro trimestre, findo a 31 de março, a Coty publica vendas em 836,7 milhões de euros (933,8 milhões de dólares), em queda de 7%, impactadas por um dólar forte. No entanto, o resultado líquido da fabricante americana de perfumes ficou em 67,6 milhões de euros (75,5 milhões de dólares), contra uma perda de 227 milhões de euros (253,3 milhões de dólares) um ano mais cedo.

No período, o segmento de fragrâncias registou vendas de 387 milhões de euros, em queda de 9% (-2% em taxas de câmbio constantes). O segmento de maquilhagem ficou, por sua parte, em 302 milhões de euros, exibindo queda de 2%, (+6% com taxas de câmbio constantes), enquanto o setor de cuidados com a pele viu suas vendas caírem 12%, (-2% com taxas de câmbio constantes), para 149 milhões de euros. Bart Berch, presidente da Coty, explica que as marcas fortes para Coty são Sally Hansen, Rimmel, Chloé, Philosophy e Marc Jacobs.

A zona Américas registou vendas em alta de 3%, ascendendo a 354 milhões de euros, puxadas nomeadamente por vendas nos Estados Unidos e pelo acordo comercial assinado com a Avon Brasil há mais de um ano. Na Europa, Médio Oriente e África as vendas caíram 16% (-3% com taxas de câmbio constantes) para 376 milhões de euros, atingidas pelos recuos dos mercados maduros e do retalho de viagem.

A zona Ásia-Pacífico viu suas vendas ficarem em 107 milhões de euros, exibindo uma queda de 6%, puxadas pelos custos da reestruturação no mercado chinês.

Nos nove primeiros meses do exercício, a Coty registou um volume de negócios de 3 mil milhões de euros, em queda de 4%. O resultado líquido é de 189 milhões de euros, contra queda de 69 milhões de euros um ano mais cedo.

Vale realçar que desde 1º de abril, a aquisição da Bourjois foi completada e que, no âmbito desta aquisição, a Chanel tornou-se uma das acionistas do grupo Coty.